18/06/2021 | 14:56
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar governadores que adotaram a estratégia de fechamento de comércio na tentativa de conter a disseminação da Covid-19 em seus estados. Segundo o chefe do executivo federal, como medidas afrontam o direito de ir e vir da população e não são recomendáveis, o que é contestado por especialistas em infectologia.
“Temos uma lei maior, que é a Constituição. Nosso direito de ir e vir, trabalho e liberdade de culto são sagrados. Lamento que muitos governadores usurparam disso e fecharam comércio, obrigaram o a ficar em casa, decretaram lockdown, povo, toque de recolher. Tiraram o sustento dos mais humildes, que apavorados não tinha como sobreviver “, afirmou durante a entrega de entrega simbólica de títulos de propriedade rural em Marabá, no Pará.
“Essas atitudes, além de não recomendáveis, atingem a dignidade da pessoa humana. Este presidente que vos fala não fechou um botequim sequer. Muito pelo contrário, quando o povo começou a sentir necessidade pelo fechamento do comércio, criou o auxílio emergencial. Somente no ano passado, destinamos R$ 300 bilhões ao auxilio e isso equivale a 10 anos do Bolsa Família “, completou.
O presidente afirmou ainda admitir que o Brasil “tem problemas” e convive com a matéria , mas se o homem do campo não trabalhado, não teríamos [apenas informados], teríamos desabastecimento, o que é muito pior. “
“Nós sentimos um pouco do que a sanha didatorial de alguns poucos governadores, que se retiraram o direito de ir e vir de vocês, e essa nossa liberdade é o nosso bem maior, maior do que a nossa vida. Porque um homem e uma mulher sem liberdade não têm vida “, disse.
De acordo com o governo federal, mais de 50 mil títulos de propriedade rural a beneficiários da reforma agrária e pequenos produtores do Pará foram entregues nos últimos dois anos. A presente sexta-feira, portanto, foi simbólica.
Segundo o Incra, o estado do Pará tem a maior área de reforma agrária do Brasil: 244 mil famílias assentadas em 13 milhões de hectares de terra.
Bolsonaro exaltou o feito atacando o MST. “Esses títulos atribuídos aqui são um direito de vocês: 50 mil no estado. Agora, têm um pedaço de terra pra dizer que é seu e de sua família. Dessa forma afastamos as atividades nefastas do MST. A propriedade privada é sagrada.”