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Forças Armadas
Bolsonaro responde Pujol: presidente é “autoridade suprema” das Forças Armadas
Previsão consta na Constituição Federal. Presidente pontuou que a afirmação do comandante do Exército de que "militares não querem fazer parte da política" vai ao encontro do que ele pensa
Redação
13/11/2020 | 20:23

O presidente Jair Bolsonaro respondeu, na noite desta sexta-feira 13, a uma recente declaração do comandante do Exército, o general Edson Pujol, que afirmou que os militares não querem fazer parte da política. O chefe do Executivo ressaltou que a afirmação do general, escolhido por ele, como frisou, vai ao encontro do que ele pensa.

“A afirmação do general Edson Leal Pujol (escolhido por mim para comandante do Exército), de que ‘militares não querem fazer parte da política’ vem exatamente ao encontro do que penso sobre o papel das Forças Armadas no cenário nacional. São elas o maior sustentáculo e garantidoras da Democracia e da Liberdade e destinam-se, como reza a Constituição, ‘à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de quaisquer destes, da lei e da ordem”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

Bolsonaro ainda frisou que as Forças Armadas precisam “se manter apartidárias, baseadas na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República”.

A Constituição Federal prevê que “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

Na última quinta-feira 12, em transmissão ao vivo promovida pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), Pujol disse que os militares não querem fazer parte da política. “Não queremos fazer parte da política governamental ou política do Congresso Nacional e muito menos queremos que a política entre no nosso quartel, dentro dos nossos quartéis. O fato de, eventualmente, militares serem chamados a assumir cargos no governo, é decisão exclusiva da administração do Executivo”, afirmou.

As falas de Pujol foram uma reação a uma declaração recente do presidente. Na última terça-feira (10), em evento no Palácio do Planalto, se referindo ao presidente eleito dos EUA, Joe Biden, Bolsonaro disse:

“Assistimos há pouco aí um grande candidato a chefia de Estado dizer que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto (Araújo, ministro das Relações Exteriores)? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem”, disse.

Em um debate no decorrer da campanha, Biden afirmou que o Brasil teria sanções econômicas caso não houvesse uma ação para frear o desmatamento e as queimadas na Amazônia. O presidente eleito ainda prometeu US$ 20 bilhões ao Brasil para a preservação da floresta.

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