BUSCAR
BUSCAR
Bolsonaro

Bolsonaro convoca ato para “se defender” após operação da PF

Manifestação foi convocada para 25 de fevereiro, na Avenida Paulista. Governador Tarcísio de Freitas confirmou presença no ato
Redação
15/02/2024 | 08:33

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados políticos divulgaram durante o Carnaval um vídeo nas redes sociais em que ele convoca um ato em São Paulo para se defender “de todas as acusações imputadas” a ele “nos últimos meses”. Bolsonaro afirma que será um ato pacífico e em “defesa do nosso Estado democrático de direito”. A manifestação foi convocada para 25 de fevereiro, na Avenida Paulista.

No vídeo, o ex-presidente pede para que os aliados “não compareçam com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja”. Ele sugere que os participantes usem verde e amarelo.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quer manifestantes lotando Avenida Paulista - Foto: Reprodução
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quer manifestantes lotando Avenida Paulista - Foto: Reprodução

O ex-presidente foi um dos alvos da operação da Polícia Federal que mira o grupo que tentou dar um golpe após as eleições de 2022. Bolsonaro teve de entregar o passaporte.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, o ex-presidente poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

Ontem, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que irá à manifestação. “É uma manifestação pacífica a favor do [ex-] presidente, e estarei ao lado dele, como sempre estive”, afirmou o governador em entrevista à CNN.

Eleito com apoio do ex-presidente, de quem foi ministro, Tarcísio cultiva uma relação de atritos e aproximações com a base bolsonarista.

Assim como o prefeito Ricardo Nunes (MDB), ele é frequentemente cobrado a se posicionar publicamente em defesa do ex-presidente pelos aliados mais próximos de Bolsonaro.

Mais recentemente, o governador paulista foi muito pressionado por bolsonaristas após ter uma interação amistosa com o presidente Lula (PT) durante evento em Santos (SP).