23/05/2015 | 08:05
Sob críticas dos grupos que organizam atos contra a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que “não há recuo, mas estratégia” na decisão de não levar à frente, neste momento, um pedido de abertura de processo de impeachment contra a petista.
Em tom de lamento, o senador disse à Folha que considera importante que esses movimentos vejam que “essas ações podem ser complementares” e que “nada está descartado” pela oposição.
“É importante que haja uma compreensão de que as nossas ações podem e devem ser complementares. O que estamos fazendo não vai na contramão do que eles pregam, ao contrário. Pode ser um insumo importante”, afirmou o tucano.
Ao lado das outras siglas de oposição, o PSDB anunciou na quarta (20) que, com base em parecer elaborado pelo jurista Miguel Reale Júnior, optaria por pedir a abertura de uma ação penal contra a presidente, argumentando que ela cometeu crime comum ao usar recursos de bancos públicos para fechar as contas do governo, as chamadas “pedaladas” fiscais”.