Um total de 466.568 famílias em todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte recebem o Bolsa Família neste mês de outubro. O investimento do Governo Federal no estado é de R$ 312,72 milhões, com valor médio de repasse de R$ 670,99.
O cronograma de pagamentos começa nesta segunda-feira 20 e segue até o dia 31, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS). Confira:
Além do benefício principal, 128.938 famílias potiguares recebem o Auxílio Gás, de R$ 108, voltado a pessoas em situação de maior vulnerabilidade. O investimento federal no estado para esse pagamento é de R$ 13,92 milhões.
No pacote de adicionais do programa, 169.825 crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, de R$ 150 por integrante da faixa etária, totalizando R$ 24,41 milhões em repasses. Outros complementos, de R$ 50, chegam a 313.573 crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 13.341 gestantes e 8.030 nutrizes, com investimento superior a R$ 15,8 milhões.
Entre os grupos prioritários no RN, o programa contempla 2.570 famílias em situação de rua, 883 famílias indígenas, 3.677 quilombolas, 114 com crianças em situação de trabalho infantil, 2.410 com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 9.680 de catadores de material reciclável. Natal concentra o maior número de beneficiários, com 70.352 famílias, seguida por Mossoró (29.583), Parnamirim (21.897), São Gonçalo do Amarante (16.791) e Macaíba (13.145). O maior valor médio do estado é registrado em Senador Eloi de Souza (R$ 737,01).
Em nível nacional, o Bolsa Família alcança 18,91 milhões de famílias (49,4 milhões de pessoas), com benefício médio de R$ 683,42 e investimento total de R$ 12,89 bilhões. O Auxílio Gás é pago a 5 milhões de famílias, com aporte de R$ 542,1 milhões. O Benefício Primeira Infância atende 8,45 milhões de crianças, com investimento de R$ 1,186 bilhão. Outros adicionais de R$ 50 são repassados a 610,64 mil gestantes, 312,81 mil nutrizes e 14,45 milhões de crianças e adolescentes, totalizando R$ 713,34 milhões.
O programa também contempla grupos específicos: 243,08 mil famílias indígenas, 283,92 mil quilombolas, 388,12 mil catadores, 251,69 mil em situação de rua, 57,53 mil com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 4,31 mil com crianças em situação de trabalho infantil.
Entre os beneficiários, 84% dos responsáveis familiares são mulheres, totalizando 15,88 milhões. Pessoas de cor preta ou parda representam 73,39% do total, somando 36,26 milhões. A Regra de Proteção, que permite a permanência por até um ano no programa mesmo após aumento de renda ou emprego formal, contempla 1,89 milhão de famílias em outubro.
O Nordeste é a região com maior número de beneficiários (8,84 milhões), seguida por Sudeste (5,33 milhões), Norte (2,45 milhões), Sul (1,28 milhão) e Centro-Oeste (994 mil). A Bahia lidera entre os estados, com 2,33 milhões de famílias, seguida por São Paulo (2,19 milhões), Pernambuco (1,48 milhão), Rio de Janeiro (1,43 milhão), Minas Gerais (1,42 milhão), Ceará (1,36 milhão), Pará (1,26 milhão) e Maranhão (1,16 milhão).
Roraima tem o maior valor médio do país (R$ 746,04), e o município de Uiramutã (RR) registra o maior benefício médio nacional, de R$ 1.068,16.
