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Indecisão
Diretor do Instituto Seta diz que um terço dos eleitores decide voto nas últimas 48h
Daniel Menezes, que se consagrou neste primeiro turno por mais ter acertado resultados, não quis tecer comentários sobre grandes erros cometidos em MG e RJ
Redação
11/10/2018 | 15:45

O diretor do Instituto Setas, Daniel Menezes, que realizou uma série de pesquisas sobre as disputas eleitorais no primeiro turno e foi certeiro em praticamente todos os casos, principalmente em relação à eleição ao senado da República, prevendo a vitória de Styvenson Valentin e Zenaide Maia, com Geraldo Melo à frente de Garibaldi Alves, disse que o método que ele usou foi praticamente o mesmo de sua concorrência.

Para Daniel Menezes, é difícil comentar pesquisas elaboradas por outros institutos. Contudo, ele deixou claro o que muita gente já desconfiava: muitas pesquisas são feitas pelo telefone, devido à falta de tempo das pessoas e das dificuldades – por conta da falta de segurança – de entrar em condomínios. “Ibope, Datafolha e Big Data fizeram pesquisas assim, mas no Brasil se acerta muito mais do que erra, principalmente se nos compararmos aos Estados Unidos. Lá, o erro é mais comum”, destacou.

Outra característica desta eleição é o tipo de “puxador de votos”, no caso, o presidenciável Jair Bolsonaro. Segundo Daniel Menezes, Lula já exerceu essa função em muitas eleições, inclusive para prefeitos. Mas agora há outra questão: Bolsonaro não teve tempo de televisão, levou uma facada, quase não falou e isso sem contar a falta de recursos financeiros. Para ele, esse fenômeno pode ter duas razões: a insatisfação com a falta de segurança, a intolerância com os casos escabrosos de corrupção. “De qualquer forma, a campanha na televisão não fez tanto efeito, quanto o que foi realizado nas redes sociais. Isso merece ser estudado”, diz o cientista político em entrevista à rádio 96FM.

Sobre as previsões para o segundo turno, Daniel Menezes não quer cravar resultados, fará mais pesquisas, mas garantiu que muita gente vai querer surfar na onda Bolsonaro. Para ele, o fato de Haddad ter ido visitar Lula várias vezes não “colou” porque o ex-presidente está preso e já faz tempo que ele saiu do poder. “Dificilmente alguém consegue reverter uma diferença dessas. Por isso, Haddad terá muito trabalho”, avalia.

Quanto ao cenário local, Daniel Menezes observou que o crescimento de Brenno Queiroga foi fator que determinou o segundo turno e que Robinson Faria perdeu muito voto na última hora para Carlos Eduardo Alves, justamente porque, em sua avaliação, um terço dos eleitores deixa para decidir nas últimas 48 horas, após o último debate. Daniel Menezes disse, ainda, que não existe essa coisa de pesquisa favorável a um candidato. Para ele, quem fizer isso, só faz uma vez porque todas as pesquisas são auditadas.

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