05/04/2018 | 18:23
A chapa de oposição a eleição do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio Grande do Norte (Creci-RN), intitulada “CRECI MELHOR” foi impugnada pela Comissão Eleitoral da disputa. Surpreendente? Nenhum pouco. Sobretudo, se comparada a disputa eleitoral em outros estados do País. Afinal, em todos os estados onde haveria disputa democrática pela presidência co Conselho, houve impugnação da chapa de oposição.
No caso do Rio Grande do Norte, a chapa impugnada era encabeçada pelo corretor Esam Elali e composta por profissionais autônomos considerados “comuns”. Ao todo, a Comissão Eleitoral impugnou 18 dos 54 nomes da chapa, quando o limite para impugnados era apenas quatro. “Nossa chapa já apresentou recurso administrativo e aguarda resultado do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI)”, afirmou Esam Elali.
Curiosamente, a chapa da situação até recebeu questionamentos – foram pedidos impugnações a 46 candidatos, 17 deles, inclusive, receberam mais de um pedido. Entre os motivos, data de nascimento rasurada, falha de preenchimento de alguns campos, preenchimento errôneo da data de nascimento. Mesmo assim, a chapa foi aceita pela Comissão Eleitoral e talvez concorra sozinha ao pleito (marcado para o dia 3 de maio), caso o recurso da oposição não seja aceito.
O que seria normal para a “democracia” no CRECI. Afinal, dos 25 estados onde haverá eleição para a presidência do Conselho, houve impugnação da chapa de oposição em 16 deles. Em alguns casos, como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Alagoas, mais de uma chapa oposicionista foi indeferida. Nos nove estados onde não houve impugnação, não havia concorrência. A única chapa classificada era de situação.