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Editorial
Relaxar ou tensionar; leia o editorial do Agora RN desta segunda (1º)
Redação
01/06/2020 | 03:18

A governadora Fátima Bezerra decide esta semana se renovará ou não o atual decreto de isolamento social, cuja validade termina no próximo dia 4 de junho. Mas ela o fará só depois de ouvir o que tem a dizer o Comitê Científico do Nordeste para a pandemia do novo coronavírus.

Ela mesma reconheceu a complexidade dessa decisão durante uma live com empresários e pelo menos dois representantes do Poder Judiciário na última sexta-feira (29), promovida pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais do RN), fundado nacionalmente em 2003, pelo empresário e atual governador de São Paulo, João Dória.

Embora como toda a boa política a governadora tenha descartado o “lockdown”, o bloqueio total para Natal e Mossoró, como orientou o Comitê Cientifico do NE, a ampliação do relaxamento social mais amplo, como querem os empresários, não tem nada de definido.

Fátima deixou claro que essa decisão passa antes pela observação da taxa de contágio, hospitalização e de indicadores sociais para que então ela possa dar um passo seguro em direção ao retorno das atividades de forma controlada e planejada.

Até as pedras sabem que o isolamento social não seguiu o curso desejado em nenhuma capital do País e muito menos aqui e, portanto, uma tentativa precipitada de retorno poderá trazer prejuízos dobrados no momento em que a curva pandêmica se acentua em ladeira íngreme.

A live dos empresários, é bom que se diga, não foi bem organizada, já que desperdiçou tempo demasiado em solecismos e rapapés, pelo menos enquanto Fátima participou dele, quando deveria ter focado em soluções objetivas e propostas inovadoras para o grave e delicado momento.
Ao contrário, falou-se e pediu-se muito do mesmo.

Quando finalmente a governadora pôde falar – e foi até econômica para seus padrões habituais –, lembrou que, do governo federal, o RN só recebeu até agora, desde o começo da crise sanitária, R$ R$ 45,7 milhões, que precisaram ser complementados por outros R$ 45,3 milhões do Tesouro Estadual.

Esse dinheiro (mais de R$ 90 milhões) pagou a ampliação de leitos de UTI, leitos clínicos e foi usado na aquisição de equipamentos de proteção individual.

E, quando o dinheiro novo finalmente chegar, ele já estará defasado em meio ao colapso do sistema de saúde a julgar pela rápida evolução dos casos.

No sábado, o Brasil se tornou o quarto país com mais mortes pela Covid-19.

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