EMIGRAR – IMIGRAR – MIGRAR
Deve-se ter bastante atenção aos três verbos. “Emigrar” é sair (de um país para ir viver em outro) por certo tempo ou definitivamente: “Milhares de judeus emigraram da Polônia para Israel”; “imigrar” é estabelecer-se em país estrangeiro, em geral definitivamente.
Pode ser, ainda, entrar e fixar residência em cidade, estado ou região de seu próprio país, que não a sua de origem: “Durante a seca, o nordestino foi forçado a imigrar”; já “migrar” é mudar periodicamente de lugar, região, país: “Durante a guerra muitos europeus migraram para a América”.
VISAR
O verbo visar é um daqueles cuja mudança de transitividade implica mudança de significado. Explico: “visar” pode significar “mirar”, “apontar” ou “pôr o visto”, “rubricar”. Nesse caso, é usado sem preposição: “visar o alvo”, “o gerente visou os documentos”. Contudo, quando significa “ter em vista”, “ter como objetivo”, deve ser usado com preposição: “…visando ao próximo inverno”, “os acordos visavam a uma solução amigável”.
CHOVER
Na semana passada, a chuva causou transtorno em Natal. O verbo “chover”, empregado em sentido denotativo, indicando fenômeno da natureza, é impessoal, ou seja, não apresenta sujeito, ficando sempre no singular: “Choveu muito”; “Choveu por duas horas”. Contudo, quando empregado em sentido figurado, “aceita” plural: “Choveram aplausos para o artista”.
TRÁFEGO – TRÁFICO
Tráfego nas estradas da Ecorodovias cai 9,5% desde o início da quarentena. A manchete acima nos ajuda a esclarecer uma dúvida muito comum. “Tráfego” é a circulação de veículos: “O tráfego, na Prudente de Morais, já foi restabelecido”; “tráfico” é o comercio ilícito: “A polícia reprime o tráfico de drogas”.
EMIGRAR – IMIGRAR – MIGRAR
Deve-se ter bastante atenção aos três verbos. “Emigrar” é sair (de um país para ir viver em outro) por certo tempo ou definitivamente: “Milhares de judeus emigraram da Polônia para Israel”; “imigrar” é estabelecer-se em país estrangeiro, em geral definitivamente.
Pode ser, ainda, entrar e fixar residência em cidade, estado ou região de seu próprio país, que não a sua de origem: “Durante a seca, o nordestino foi forçado a imigrar”; já “migrar” é mudar periodicamente de lugar, região, país: “Durante a guerra muitos europeus migraram para a América”.
VISAR
O verbo visar é um daqueles cuja mudança de transitividade implica mudança de significado. Explico: “visar” pode significar “mirar”, “apontar” ou “pôr o visto”, “rubricar”. Nesse caso, é usado sem preposição: “visar o alvo”, “o gerente visou os documentos”. Contudo, quando significa “ter em vista”, “ter como objetivo”, deve ser usado com preposição: “…visando ao próximo inverno”, “os acordos visavam a uma solução amigável”.
CHOVER
Na semana passada, a chuva causou transtorno em Natal. O verbo “chover”, empregado em sentido denotativo, indicando fenômeno da natureza, é impessoal, ou seja, não apresenta sujeito, ficando sempre no singular: “Choveu muito”; “Choveu por duas horas”. Contudo, quando empregado em sentido figurado, “aceita” plural: “Choveram aplausos para o artista”.
TRÁFEGO – TRÁFICO
Tráfego nas estradas da Ecorodovias cai 9,5% desde o início da quarentena. A manchete acima nos ajuda a esclarecer uma dúvida muito comum. “Tráfego” é a circulação de veículos: “O tráfego, na Prudente de Morais, já foi restabelecido”; “tráfico” é o comercio ilícito: “A polícia reprime o tráfico de drogas”.


ESTE – ESSE (II)
Volto ao emprego de “esse” e “este”. Desta vez, para falar da localização no tempo. Devemos empregar “este” (esta, isto) em relação a um espaço de tempo presente. É o que justifica o uso de “desta”, no texto acima. Já o demonstrativo “esse” (essa, isso) deve ser utilizado em relação a um espaço de tempo passado: “Ontem, tive ótimas surpresas, não esquecerei esse dia”.
GRIPE SUÍNA
A gripe suína (já esquecida) popularizou o adjetivo relativo a porco. A língua portuguesa dispõe de muitos adjetivos de emprego incomum para referir-se a animais. Vejamos: “vulturino” (de abutre), “equestre” ou “equino” (de cavalo), leporino (de lebre), “simiesco” (de macaco), “apícola” (de abelha), “aquilino” (de águia), “asinino” (de asno), “lupino” (de lobo). Antes que eu esqueça, “porcino” é outro adjetivo relativo a porco.
ACIDENTE – INCIDENTE
Eis um par de parônimos que requer atenção de quem escreve ou fala. Os parônimos são palavras semelhantes na grafia e na pronúncia. Assim, é muito importante observar o significado das palavras. “Acidente” quer dizer desastre, acontecimento fortuito: “Houve um acidente de veículos na principal rodovia”. Já “incidente” é um episódio ou acontecimento sem grandes proporções: “Os incidentes não foram suficientes para nos desanimar”.
FIQUE DE OLHO
O uso do hífen permanece nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: jacaré-açu; Ceará-Mirim; amoré-guaçu; manacá-açu.
ABRE ASPAS
Se você não contar a verdade sobre si mesmo, não poderá contar a verdade sobre outras pessoas. Virgínia Woolf


ESTE – ESSE (II)
Volto ao emprego de “esse” e “este”. Desta vez, para falar da localização no tempo. Devemos empregar “este” (esta, isto) em relação a um espaço de tempo presente. É o que justifica o uso de “desta”, no texto acima. Já o demonstrativo “esse” (essa, isso) deve ser utilizado em relação a um espaço de tempo passado: “Ontem, tive ótimas surpresas, não esquecerei esse dia”.
GRIPE SUÍNA
A gripe suína (já esquecida) popularizou o adjetivo relativo a porco. A língua portuguesa dispõe de muitos adjetivos de emprego incomum para referir-se a animais. Vejamos: “vulturino” (de abutre), “equestre” ou “equino” (de cavalo), leporino (de lebre), “simiesco” (de macaco), “apícola” (de abelha), “aquilino” (de águia), “asinino” (de asno), “lupino” (de lobo). Antes que eu esqueça, “porcino” é outro adjetivo relativo a porco.
ACIDENTE – INCIDENTE
Eis um par de parônimos que requer atenção de quem escreve ou fala. Os parônimos são palavras semelhantes na grafia e na pronúncia. Assim, é muito importante observar o significado das palavras. “Acidente” quer dizer desastre, acontecimento fortuito: “Houve um acidente de veículos na principal rodovia”. Já “incidente” é um episódio ou acontecimento sem grandes proporções: “Os incidentes não foram suficientes para nos desanimar”.
FIQUE DE OLHO
O uso do hífen permanece nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: jacaré-açu; Ceará-Mirim; amoré-guaçu; manacá-açu.
ABRE ASPAS
Se você não contar a verdade sobre si mesmo, não poderá contar a verdade sobre outras pessoas. Virgínia Woolf


ESSE – ESTE
Há diversas situações de uso – de que trataremos em outras oportunidades –, mas uma dúvida muito comum diz respeito à aplicação desses pronomes no texto. Quando nos referimos a algo já citado, ou seja, que o leitor já sabe o que é, usamos esse, essa, isso: “O amor vence todos os obstáculos. Isso é fundamental”. Usamos este, esta, isto em relação a algo que, só depois, o leitor ficará sabendo o que é: “Não esqueça isto: o amor vence todos os obstáculos”.
ABSOLVER – ABSORVER
Essa dupla de verbos pode causar bastante confusão, caso não seja bem observada. É que, apesar de a grafia ser muito parecida, os significados são muito diferentes. Absolver significa perdoar, desculpar: “O deputado e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi absolvido”. Já o verbo absorver significa assimilar, fazer que se concentre em si, engolir, consumir: “Como o palestrante deu muitas informações, nem todas foram absorvidas”.
CUIDADO COM LIVROS DE AUTOAJUDA
Até na hora de pedir ajuda, é bom ter cuidado, muito cuidado: não se emprega o hífen em palavras cujo prefixo ou elemento antepositivo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. Então: autoajuda, autoescola, autoestrada, extraoficial, extraescolar.
NAMORAR
Vale a pena relembrar a regência de “namorar”. São cada vez mais frequentes os exemplos em que esse verbo é usado com complemento regido pela preposição “com”. Contudo, “namorar” é transitivo direto, isto é, não “pede” preposição: “Paulo namora Maria”, e não: “Paulo namora com Maria”.
ABRE ASPAS
Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar. Dalai Lama


ESSE – ESTE
Há diversas situações de uso – de que trataremos em outras oportunidades –, mas uma dúvida muito comum diz respeito à aplicação desses pronomes no texto. Quando nos referimos a algo já citado, ou seja, que o leitor já sabe o que é, usamos esse, essa, isso: “O amor vence todos os obstáculos. Isso é fundamental”. Usamos este, esta, isto em relação a algo que, só depois, o leitor ficará sabendo o que é: “Não esqueça isto: o amor vence todos os obstáculos”.
ABSOLVER – ABSORVER
Essa dupla de verbos pode causar bastante confusão, caso não seja bem observada. É que, apesar de a grafia ser muito parecida, os significados são muito diferentes. Absolver significa perdoar, desculpar: “O deputado e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi absolvido”. Já o verbo absorver significa assimilar, fazer que se concentre em si, engolir, consumir: “Como o palestrante deu muitas informações, nem todas foram absorvidas”.
CUIDADO COM LIVROS DE AUTOAJUDA
Até na hora de pedir ajuda, é bom ter cuidado, muito cuidado: não se emprega o hífen em palavras cujo prefixo ou elemento antepositivo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. Então: autoajuda, autoescola, autoestrada, extraoficial, extraescolar.
NAMORAR
Vale a pena relembrar a regência de “namorar”. São cada vez mais frequentes os exemplos em que esse verbo é usado com complemento regido pela preposição “com”. Contudo, “namorar” é transitivo direto, isto é, não “pede” preposição: “Paulo namora Maria”, e não: “Paulo namora com Maria”.
ABRE ASPAS
Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar. Dalai Lama