SUJEITO A GUINCHO
É comum encontrarmos a frase “Sujeito a guincho”. Contudo nem mesmo um veículo estacionado em local proibido fica “sujeito a guincho”. Na verdade, fica “sujeito a guinchamento”, palavra que indica ação. A palavra “guincho” exprime o objeto.
CAÇAR ou CASSAR
É muito importante saber a diferença entre esses dois verbos. Caçar significa perseguir, procurar, buscar. É usado em frases como “Saímos para caçar na floresta”; já cassar significa anular direitos políticos, licenças ou autorizações. Usa-se em frases como “O Senado nunca cassou o mandato de Renan Calheiros”.
AGENTE – A GENTE
Ainda se faz uma confusão muito grande quando o assunto envolve “agente” e “a gente”. Vamos esclarecer: “agente” é alguém que age, que opera, que agencia: “O agente foi as casas, tentando combater a doença”; “Os agentes de segurança detiveram os presos”. Já o termo “a gente” significa eu ou nós, isto é, a(s) pessoa(s) que fala(m). É uma expressão bastante usada na língua falada: “A gente era feliz e não sabia”.
COALIZÃO – COLISÃO
É importante esclarecer a diferença entre esses termos. Coalizão significa união, aliança, acordo. Ouvimos falar muito dessa palavra, durante a eleição no Congresso: “A coalizão liderada pelo Centrão venceu as eleições”. Já colisão é palavra muito usada na imprensa para referir-se a choque, mas pode significar, ainda, conflito, luta: “Colisão de barcos deixa ao menos três mortos no rio Amazonas”.
ABRE ASPAS
Falar não faz o arroz cozinhar. Provérbio chinês
SUJEITO A GUINCHO
É comum encontrarmos a frase “Sujeito a guincho”. Contudo nem mesmo um veículo estacionado em local proibido fica “sujeito a guincho”. Na verdade, fica “sujeito a guinchamento”, palavra que indica ação. A palavra “guincho” exprime o objeto.
CAÇAR ou CASSAR
É muito importante saber a diferença entre esses dois verbos. Caçar significa perseguir, procurar, buscar. É usado em frases como “Saímos para caçar na floresta”; já cassar significa anular direitos políticos, licenças ou autorizações. Usa-se em frases como “O Senado nunca cassou o mandato de Renan Calheiros”.
AGENTE – A GENTE
Ainda se faz uma confusão muito grande quando o assunto envolve “agente” e “a gente”. Vamos esclarecer: “agente” é alguém que age, que opera, que agencia: “O agente foi as casas, tentando combater a doença”; “Os agentes de segurança detiveram os presos”. Já o termo “a gente” significa eu ou nós, isto é, a(s) pessoa(s) que fala(m). É uma expressão bastante usada na língua falada: “A gente era feliz e não sabia”.
COALIZÃO – COLISÃO
É importante esclarecer a diferença entre esses termos. Coalizão significa união, aliança, acordo. Ouvimos falar muito dessa palavra, durante a eleição no Congresso: “A coalizão liderada pelo Centrão venceu as eleições”. Já colisão é palavra muito usada na imprensa para referir-se a choque, mas pode significar, ainda, conflito, luta: “Colisão de barcos deixa ao menos três mortos no rio Amazonas”.
ABRE ASPAS
Falar não faz o arroz cozinhar. Provérbio chinês
ACENDER – ASCENDER
É bom relembrar a diferença entre “acender” e “ascender”. De uso comum, “acender” significa incendiar, pôr fogo. Esse verbo não costuma causar desespero em que o emprega: “Pedro acendeu a fogueira”. Já “ascender” significa subir, elevar-se. Deve ser associado ao substantivo ascensão: “O clube ascende no campeonato”.
MULHER TODA-PODEROSA
Dia desses, um repórter se referiu a Kamala Harris como a “toda-poderosa”. A vice-presidente americana nunca foi “toda-poderosa”. Trata-se de um adjetivo composto. Nesse tipo de palavra, o primeiro elemento não varia. A mulher é “todo-poderosa”; “As mulheres são todo-poderosas”. A exceção é “surdo-mudo”, caso em que variam os dois elementos: “mulher surda-muda”, “mulheres surdas-mudas”.
PAULISTA – PAULISTANO
Os adjetivos referentes a países, estados, regiões, cidades ou localidades são conhecidos como adjetivos pátrios. É importante conhecê-los para evitar erros e construir frases mais concisas. “Paulistano”, por exemplo, refere-se àquele que nasce na cidade de São Paulo; o adjetivo relativo ao estado de São Paulo é “paulista”. Vamos ver outros, no mínimo, curiosos: “ludovicense” (São Luís); “barriga-verde” (Santa Catarina); “carioca” (cidade do Rio de Janeiro); “fluminense” (estado do Rio de Janeiro); “manauara” (Manaus); “tricordiano” (Três Corações); “soteropolitano” (Salvador).
ABRE ASPAS
O mais forte é aquele que sabe vencer a si mesmo. Provérbio chinês
ACENDER – ASCENDER
É bom relembrar a diferença entre “acender” e “ascender”. De uso comum, “acender” significa incendiar, pôr fogo. Esse verbo não costuma causar desespero em que o emprega: “Pedro acendeu a fogueira”. Já “ascender” significa subir, elevar-se. Deve ser associado ao substantivo ascensão: “O clube ascende no campeonato”.
MULHER TODA-PODEROSA
Dia desses, um repórter se referiu a Kamala Harris como a “toda-poderosa”. A vice-presidente americana nunca foi “toda-poderosa”. Trata-se de um adjetivo composto. Nesse tipo de palavra, o primeiro elemento não varia. A mulher é “todo-poderosa”; “As mulheres são todo-poderosas”. A exceção é “surdo-mudo”, caso em que variam os dois elementos: “mulher surda-muda”, “mulheres surdas-mudas”.
PAULISTA – PAULISTANO
Os adjetivos referentes a países, estados, regiões, cidades ou localidades são conhecidos como adjetivos pátrios. É importante conhecê-los para evitar erros e construir frases mais concisas. “Paulistano”, por exemplo, refere-se àquele que nasce na cidade de São Paulo; o adjetivo relativo ao estado de São Paulo é “paulista”. Vamos ver outros, no mínimo, curiosos: “ludovicense” (São Luís); “barriga-verde” (Santa Catarina); “carioca” (cidade do Rio de Janeiro); “fluminense” (estado do Rio de Janeiro); “manauara” (Manaus); “tricordiano” (Três Corações); “soteropolitano” (Salvador).
ABRE ASPAS
O mais forte é aquele que sabe vencer a si mesmo. Provérbio chinês


MEIA – MEIO
É bom ter cuidado ao usar a palavra “meio”, já que esta sofre variações. Quando é numeral, “meio” é variável e significa metade. Ao dizermos “Já é meio-dia e meia”, temos o masculino (meio) referindo-se a “dia” e o feminino (meia) concordando com “hora”; se “meio” é adjetivo, modifica o substantivo e é variável: “O funcionário adotou uma meia medida”, “Meias palavras bastam”; agora, quando é advérbio – uso mais comum – , “meio” significa um pouco e é invariável: “A atleta está meio cansada”, “Os alunos estão meio preocupados”.
É HORA DE REFORÇAR “A” CAIXA OU “O” CAIXA?
Devemos reforçar “a” caixa (no feminino), pois se trata de “reserva em espécie que uma empresa mantém em suas dependências para cobertura de pequenas despesas”, conforme nos ensina o dicionário Houaiss. “O” caixa – no masculino – é o livro comercial em que se registram as entradas e saídas de dinheiro, os créditos e os débitos.
ESTE – ESSE (III)
Mais uma vez o emprego de “esse” e “este”. Agora, vamos tratar da localização de seres no espaço. Devemos empregar “essa” (esse, isso), se nos referirmos a algo que esteja perto da pessoa com quem estamos falando: “Você vai à festa com essa roupa, menina?” (a roupa está sendo usada pela menina, portanto, está junto da pessoa com quem se fala, por isso utilizou-se a forma “essa”). O pronome “esta” (este, isto) deve ser usado para se referir a algo que esteja perto da pessoa que está falando: “Esta minha camisa foi comprada recentemente” (quem está falando sou eu; a camisa está próxima a mim).
SEPARANDO AS IGUAIS; JUNTANDO AS DIFERENTES
O hífen é um dos temas mais polêmicos e complicados da reforma. Eis uma mudança importante para quem quer se atualizar: emprega-se o hífen em vocábulos derivados por prefixação cujo prefixo termina pela mesma vogal com que se inicia o segundo elemento. Assim, “microondas” passou a ser “micro-ondas”, “antiinflamatório” mudou para “anti-inflamatório”, “autoônibus” virou “auto-ônibus”.
ABRE ASPAS
Uma ilusão a menos é uma verdade a mais. Alexandre Dumas


MEIA – MEIO
É bom ter cuidado ao usar a palavra “meio”, já que esta sofre variações. Quando é numeral, “meio” é variável e significa metade. Ao dizermos “Já é meio-dia e meia”, temos o masculino (meio) referindo-se a “dia” e o feminino (meia) concordando com “hora”; se “meio” é adjetivo, modifica o substantivo e é variável: “O funcionário adotou uma meia medida”, “Meias palavras bastam”; agora, quando é advérbio – uso mais comum – , “meio” significa um pouco e é invariável: “A atleta está meio cansada”, “Os alunos estão meio preocupados”.
É HORA DE REFORÇAR “A” CAIXA OU “O” CAIXA?
Devemos reforçar “a” caixa (no feminino), pois se trata de “reserva em espécie que uma empresa mantém em suas dependências para cobertura de pequenas despesas”, conforme nos ensina o dicionário Houaiss. “O” caixa – no masculino – é o livro comercial em que se registram as entradas e saídas de dinheiro, os créditos e os débitos.
ESTE – ESSE (III)
Mais uma vez o emprego de “esse” e “este”. Agora, vamos tratar da localização de seres no espaço. Devemos empregar “essa” (esse, isso), se nos referirmos a algo que esteja perto da pessoa com quem estamos falando: “Você vai à festa com essa roupa, menina?” (a roupa está sendo usada pela menina, portanto, está junto da pessoa com quem se fala, por isso utilizou-se a forma “essa”). O pronome “esta” (este, isto) deve ser usado para se referir a algo que esteja perto da pessoa que está falando: “Esta minha camisa foi comprada recentemente” (quem está falando sou eu; a camisa está próxima a mim).
SEPARANDO AS IGUAIS; JUNTANDO AS DIFERENTES
O hífen é um dos temas mais polêmicos e complicados da reforma. Eis uma mudança importante para quem quer se atualizar: emprega-se o hífen em vocábulos derivados por prefixação cujo prefixo termina pela mesma vogal com que se inicia o segundo elemento. Assim, “microondas” passou a ser “micro-ondas”, “antiinflamatório” mudou para “anti-inflamatório”, “autoônibus” virou “auto-ônibus”.
ABRE ASPAS
Uma ilusão a menos é uma verdade a mais. Alexandre Dumas