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Saúde
Dia Internacional do Sono: Especialista afirma que dormir pouco pode provocar diabetes
Na semana do dia 17 de março, entidades querem conscientizar a população sobre a importância do sono para o bem-estar
Agência Estado
17/03/2017 | 12:09

Quando falamos de sono falamos sobre quantidade, qualidade e ritmo. Se os três pontos não estiverem alinhados, o que se tem é uma alteração de todo o funcionamento do corpo. No longo prazo, quanto menos tempo e qualidade de sono, maior é o risco de diabete, doenças cardiovasculares e alteração do sistema imunológico.

Os princiapis problemas que os brasileiros enfrentam em relação ao sono são a insônia, que é a dificuldade para iniciá-lo ou mantê-lo, e a apneia, uma fraqueza dos músculos da faringe, que ao deixar a língua bamba, provoca ronco e deixa o sono superficial, e, por fim, o descanso reduzido.

Luciano Ribeiro, médico especialista em neurologia do sono, comenta outros dois problemas, estes de causa social. Um deles é a redução da quantidade de sono, consequência do tempo que se gasta para chegar ao trabalho. “É muito comum que uma pessoa acorde às 4h da manhã e chegue às 10h no trabalho. O cochilo que ela tira no ônibus não tem a mesma qualidade do sono que teria em casa”, avalia Ribeiro. O outro ponto que ele menciona é a perda de sono no exato momento em que se deita na cama, situação que foi tema de um estudo da Universidade de Pensilvânia, publicado pela revista Times.

“A cama deixou de ter o condicionamento de sono, de descanso. As pessoas têm levado para lá notebooks e smartphones, como se ali fosse ambiente de trabalho”. O estudo da Universidade da Pensilvânia concluiu que o cérebro entende o que é local de atividade e um ambiente de repouso, e já associa a cama a um local onde se trabalha ou tem muita atividade mental. “Antes a recomendação médica era tirar a televisão do quarto. Agora aconselhamos que não se leve nenhuma tecnologia para lá”, atualiza Ribeiro.

“Quando um indivíduo dorme pouco, o relógio de cada órgão começa a funcionar em um horário que não é dele, e isso desorganiza todo o sistema”, explica Ribeiro. “No futuro teremos ainda mais problemas devido a essa situação de privação de sono que vivemos”.

Deus ajuda quem cedo madruga? Não é bem assim. Se você vive durante o dia e dorme ao longo da noite, seu corpo segue o ritmo circadiano, que trabalha sob a luz e repousa quando é noite. Agora, se seu sono só vem às 5h da manhã, junto aos primeiros raios de sol, seu ritmo é diferente. É uma questão genética, e pode ser adaptada.

Ribeiro, presidente da Associação Brasileira do Sono, recomenda terapia comportamental para os que sofrem de insônia. “Uma das prinicpais causas é a ansiedade e extrema atividade mental”. O indivíduo precisa procurar um médico para se organizar e voltar a conseguir dormir. Já os que sofrem de apneia, precisam ser avisados que roncam – já que dormem e não escutam. Os médicos disponíveis para tratar essas questão são neurologistas, otorrinolaringolostias, psiquiatras, clínicos gerais e os profissionais da medicina do sono.

Higiene do sono. Para reduzir o risco de alterações importantes no corpo, o médico recomenda um conjunto de atitudes adequadas como meditação, horário de ir para cama e horário de dormir. À noite, é melhor evitar comidas pesadas que dificultem a digestão, atividades físicas que despertem e o consumo de álcool, que deixa o sono superficial e intermitente.

“As pessoas precisam reconhecer o ritmo que seus corpos têm e o quanto precisam dormir. É importante estar atento e tentar adaptar a rotina de trabalho às necessidades do corpo”. Ribeiro recomenda também que o indivíduo saiba quanto tempo precisa dormir para acordar bem, passar o dia bem e dormir bem.

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