08/07/2020 | 23:39
Prepara: as eleições já têm data para acontecer, e o PSDB no RN entrou na fase final de ouvir pré-candidatos para debater os formatos de campanha em 2020. Afinal de contas, as eleições deste ano não serão como “dantes”. Agora, é a vez do “novo normal”.
Comunicação sem aglomeração
E já em clima de “novo normal”, o partido, comandado aqui no Estado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza, vai promover lives em redes sociais com técnicos jurídicos e profissionais em comunicação de marketing para debater as novas regras eleitorais e campanha de 2020.
Responsabilidade
“Tomamos essa iniciativa para colaborar com o crescimento do partido. O PSDB agora tem mais de 50 prefeitos e vice-prefeitos, além de ter triplicado o número de vereadores em todas as regiões do Estado”, explicou Ezequiel.
Novas ideias
As convenções acontecerão em agosto e setembro “e todos os pré-candidatos do PSDB terão informações e ideias novas para debater de forma que não façam aglomeração, como recomenda às autoridades em saúde”, segundo garantiu o deputado.
Cobrança
“O governo está fazendo sua parte. Cobramos e exigimos que a sociedade faça a parte dela”. A afirmação é da governadora Fátima Bezerra, ao comentar sobre a suspensão da retomada parcial das atividades econômicas, nesta terça-feira.
Ajuda
O deputado estadual Hermano Morais (PSB) está solicitando ao Governo do Estado e à Secretaria Estadual de Tributação (SET) a isenção do ICMS para taxistas, até o fim deste ano. A finalidade é mitigar os prejuízos para o segmento na conjuntura atual de dificuldades e abrir mais possibilidades de equilíbrio financeiro, a exemplo do que foi concedido às empresas de ônibus.
Desconto que pode ser estendido
No último dia 23, a Prefeitura do Natal e o Governo do Estado selaram um acordo para reduzir os tributos incidentes sobre o transporte público na capital potiguar. Pelo acerto, a prefeitura vai reduzir em 50% a cobrança sobre o ISS, e o Governo 50% sobre a taxação de ICMS de combustíveis.
Abandono
A falta de empatia impressiona, mas é a realidade: Bolsonaro vetou a obrigatoriedade do Poder Público de, durante a pandemia, fornecer água, comida e leitos emergenciais para índios dentro da lei que define medidas para combater o avanço do coronavírus entre indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.
Ódio em todos os lados
A jornalista Vera Magalhães foi certeira quando comentou, em texto intitulado “Bolsonarice contagiosa – Tal qual um vírus, impostura do presidente infecta o País”, sobre as publicações desejando a morte de Bolsonaro, não apenas na internet, mas até mesmo em colunas de jornais.
Contradição
“A notícia de que Jair Bolsonaro, depois de tanto desafiar as regras do bom senso em uma pandemia, foi contaminado pelo novo coronavírus deflagrou um outro surto: a ira irracional daqueles que colocam adesivos antifascistas em seus perfis nas redes sociais e passaram a desejar a morte do presidente da República”, escreveu ela ao Estadão.
Perguntas que não calam
E uma questão que surgiu com força nas redes sociais: por que Bolsonaro não queria mostrar exames negativos para a covid-19 e agora fez questão de noticiar que positivou para a doença? Outro ponto a ser analisado é: por que nos exames negativos o presidente utilizou pseudônimos para assinar os testes e no positivo botou o seu nome mesmo?
Irresponsável de propósito
“Máscara é ‘coisa de v.”, dizia Bolsonaro na frente de visitas, segundo a jornalista Mônica Bergamo. Ele, inclusive, se recusava a usar máscara e fazia questão de se aproximar e apertar a mão das pessoas. Quantos podem ter sido contaminados com essa atitude irresponsável do presidente da República?
Rápidas
Deu em Miriam Leitão: O resultado de maio do varejo deve puxar para cima as projeções para o PIB, que previam queda de dois dígitos no segundo trimestre.
Vendas do varejo cresceram 13,9% em maio, mas ainda não recuperaram perda acumulada.
Universidades como Harvard e o Massachussets Institute of Technology (MIT) afirmaram nesta quarta-feira que vão à Justiça contra plano de Trump de suspender vistos de estudantes estrangeiros. A medida anunciada pelo presidente americano é vista como pressão sobre universidades para reabrirem o quanto antes.
Rota da contaminação: “Nos últimos 14 dias, Bolsonaro se aglomerou e interagiu, sem máscara, com centenas de pessoas. Além de reuniões, presidente viajou a 4 estados e participou de 8 cerimônias e 3 encontros coletivos”, deu na Folha.