A música começou como uma paixão, servindo a igreja, e se transformou na vida e profissão de JOSÉ FERNANDEZ, 46. O sonho de ser professor de inglês ficou para trás. Ainda bem! Assim, o RN ganhou uma das mais belas vozes a encantar nos eventos. Um barítono, um intérprete de canções eruditas que alcança graves bem definidos e agudos mais incorporados.
Para ele, a música é uma linguagem universal, uma forma de expressão poderosa que transcende barreiras e conecta as pessoas de diferentes origens e culturas, evocando emoções, transmitindo mensagens e criando momentos memoráveis. Ele participa de vários, atuando no pioneiro Grupo Harmonium.

Bacharel em música pela UFRN, empresário e cantor lírico que já se apresentou até no Vaticano, por ocasião da beatificação dos mártires de Uruaçu e Cunhaú, Zé pode ser visto como uma pessoa sem peso, leve e descomplicada. Alguém que gosta mais de ouvir que falar e que, pessoalmente, busca conhecer e entender a alma humana.
Como sonho, ainda, montar um espetáculo interativo teatral no qual possa contar sua história. Também cantar no coral lírico do estado de São Paulo ou no coral da OSESP. Este é Zé Fernandes o natalense que quando solta a voz chega perto do divino
O quê você diria que o define?
Sou um indivíduo feliz e alegre, sempre buscando o lado positivo da vida. Tenho um constante desejo de crescimento pessoal e evolução, buscando melhorar a mim mesmo a cada dia. Acredito no poder do otimismo e da bondade, e procuro espalhar essas qualidades por onde passo. Minha jornada é dedicada a me tornar um ser humano melhor, tanto para mim mesmo quanto para aqueles ao meu redor
Como surgiu e o diferencial do Harmonium?
O Harmonium surgiu por um acaso, sem planejamento. Eu e outros três amigos, todos da Assembleia de Deus, gostávamos de cantar em momentos acadêmicos na faculdade. Por sorte, os quatro cantores participavam do coral do estado, então estávamos sempre juntos cantando. Nossa primeira apresentação oficial como cantores em um casamento foi no casamento da irmã da nossa soprano da época, Hilkelia Carlem. Foi a partir desse evento que se formou o Harmonium.
Que tipo de música ouve, qual mais te agrada e gosta de cantar?
Por incrível que pareça, mesmo eu trabalhando com música, eu não tenho o costume de ouvir. Então eu escuto as músicas para executar, porque eu já escutei tantas, que hoje eu prefiro o silêncio para poder organizar até a minha mente. Mas as que mais me agradam são aquelas que têm bonitas melodias, harmonia e construção de arranjos bem feita. Não tenho uma musica preferida. O que eu gosto de cantar? Coisas apropriadas para minha voz, árias de óperas que mostram a potência da minha voz, eu gosto de cantar.
O que te atrai no canto, na música e em eventos?
O que me fascina no canto é que a voz humana é o instrumento mais perfeito que existe.Não é por acaso que diversos instrumentos buscam imitá-la. A música é essa grande expressividade da arte acredito que seja a mais importante. Tem o pode de tocar a alma. Já o mundo dos eventos é desafiador porque é um momento único na vida das pessoas. Minha missão, assim como a dos meus colegas de eventos, é tornar essa experiência inesquecível.
Qual a grande beleza da vida?
A grande beleza da vida está na diversidade de experiências, nos momentos de conexão com os outros, na descoberta de novos horizontes e na capacidade de encontrar alegria nos pequenos detalhes do dia a dia. E muitos sorrisos.
Que conselho que Zé de agora daria ao Zé mais jovem?
Não confia em todas as pessoas, não entregue todas as informações da sua vida para as pessoas, não seja refém de ninguém. O que poucos sabem sobre você? Eu acho que nem todo mundo sabe, mas eu tenho TDAH e tem muitas coisas que eu começo e não finalizo. Mas eu tenho o hiperfoco na minha empresa, o Harmonium, e em trabalhos pessoais meus.
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