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Coluna Opinião

Segmento evangélico vira peça importante no 1° Turno da eleição de Natal

Confira a coluna de Opinião desta sexta-feira 2
Redação
02/08/2024 | 05:33

O pastor Martim Alves, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte (IEADERN) virou foco entre os grupos do prefeito Álvaro Dias (republicanos) e do ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD), líder nas pesquisas em Natal. Desde 2012, o pastor Martim Alves conduz esse segmento mais tradicional do evangélico, no Estado. Conhece como ninguém como funciona, e sabe seu poder.
No palanque de Paulinho Freire (União Brasil), vários integrantes que disputam voto no segmento evangélico lutaram pelo apoio do pastor. A vereadora Camila Araújo, os ex-deputados Carla e Albert Dickson, ambos do União Brasil. Sem falar no presidente da Câmara, Ériko Jácome (PP), que também tem uma fatia desse segmento. Mas, Carlos Eduardo foi mais certeiro. Escolheu o ex-deputado Jacó Jácome, do mesmo partido, para representar o segmento em sua chapa. O pastor Martim Alves posou para fotos com Carlos Eduardo e Jacó, além do ex-deputado Antônio Jácome e do deputado federal Sargento Gonçalves (PL), que também anunciou apoio a chapa.

PRESSÃO

PASTOR MARTIM EM DOIS MOMENTOS
Apoio do pastor Martim Alves, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no RN, é disputados por políticos em Natal / Foto: reprodução

Outro evangélico, o deputado Coronel Azevedo (PL) vem recebendo pressões de todos os lados. Existe uma expectativa que nas próximas horas ele defina seu apoio em Natal. Para quem não sabe, ele foi o parlamentar eleito mais votado na capital em 2022. Passou dos 26 mil votos. Venceu inclusive, o deputado Adjuto Dias, filho do prefeito Álvaro Dias, que teve 22 mil votos.

ARTICULAÇÕES

Depois de perder o deputado Sargento Gonçalves, que teve a mesma votação de Paulinho Freire para federal em Natal… O senador Rogério Marinho focou em segurar Coronel Azevedo. Já baixou resolução do PL, e não teve jeito. Agora pediu ajuda ao deputado federal General Girão, que fez dobradinha com Azevedo em vários municípios. Rogério teme ficar sozinho com Girão no PL, apioiando a chapa Paulinho/Joana.

FICO

A expectativa é de que o deputado Coronel Azevedo confirme apoio à pré-candidatura do deputado federal Paulinho Freire na convenção do União Brasil. Azevedo vem sendo convencido por General Girão, e “abraçado” por Rogério Marinho. Mas, em Parnamirim vai ficar com a oposição. Pois, a vice-prefeita Kátia Pires (União Brasil) fechou apoio a sua reeleição em 2026.

DOMINUINDO

Rosalba Ciarlini, que foi quatro vezes prefeita de Mossoró, senadora e governadora tende a ser esquecida em Mossoró. O PP fez a convenção ontem, com foco na chapa de vereadores. Tende a fazer a ex-prefeita Cláudia Regina vereadora. O rosalbismo era forte desde a década de 80, quando a médica Rosalba conseguiu ser prefeita 49,7% contra Laíre Rosado, que teve 40,2%.

BÚSSULA

Existe radicais que só consideram direita ou esquerda na polarização política. É bom lembrar que sempre existiu o centro. Não adianta querer a polarização mais radical, pois se uma figura não declarar voto em candidato X, é logo chamado de esquerda, ou vice-versa. Devemos respeitar a opção livre de cada um. Mesmo sendo um deputado, prefeito ou vereador, por exemplo.

PALANQUE

Não cabe mais ninguém no palanque de Paulinho Freire, em Natal. A prova disso será na convenção dele, no Ginásio Nélio Dias, na Zona Norte. São 18 vereadores de mandato, vários deputados estaduais e federais, os senadores Styvenson Valetim e Rogério Marinho, além do prefeito Álvaro Dias. Sem fazer conta dos pré-candidatos a vereadores de todos os partidos que farão aliança. Cada partido pode apresentar 30 nomes. Alguém sabe informar o tamanho do palanque que será montado no Nélio Dias?

2026

Michelle Bolsonaro desponta como aposta dos bolsonaristas para disputar o Palácio do Planto em 2026. Com o marido inelegível, aponta novos resultados da pesquisa Genial/Quaest. Presidente do PL Mulher é o nome do campo, entre as figuras testadas pelo instituto, que consegue adesão mais robusta e constante da base bolsonarista em seis estados com levantamentos recentes, ainda que não lidere em todos eles a preferência deste eleitorado para 2026.

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