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Opinião

Liderando com folga as pesquisas, Allyson poderá deixar radicais de esquerda e direita isolados

Confira a coluna de Opinião desta quarta-feira 30
Redação
30/04/2025 | 05:00

Maio chegando, e faltando menos de um ano para o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) tomar a decisão da sua vida: renunciar os dois anos e 9 meses restantes do seu segunda mandato na Prefeitura de Mossoró. Pela legislação, Allyson não pode ficar como prefeito, caso decida disputar o cargo de governador, em 2026. Sem muito alarde e sem agendas semanais pelo interior, Allyson vence o senador Rogério Marinho (PL), líder da direita radical no Estado, sem nenhuma dificuldade nos grandes colégios eleitorais, em vários pequenos também.

Todas as pesquisas divulgadas e de consumo interno, mostram hoje no Rio Grande do Norte, dois nomes como favoritos: Allyson Bezerra para o Governo, e Styvenson Valentim, como senador. Para unir a oposição, foi dado recado ao prefeito de Mossoró para “desfazer” o acordo político com a senadora Zenaide Maia (PSD), descartada por Rogério e Styvenson, em qualquer cenário de 2026.

Allyson Bezerra Prefeito de Mossoró (39)
Prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) - Foto:

Allyson já descartou aproximação com a governadora Fátima Bezerra, líder da esquerda radical e do PT. Allyson observa o jogo político na oposição, sem soltar a mão de Zenaide e tenta atrair figuras como os deputados João Maia (PP) e Benes Leocádio (União Brasil). O ex-senador José Agripino, já procurou o prefeito Paulinho Freire (Natal), e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB).

PESQUISAS

O Grupo da TV TCM de Mossoró tem soltado várias pesquisas isoladas em municípios como Caicó, Apodi, Pendências, Alto do Rodrigues, Areia Branca, Pau dos Ferros… Os levantamentos realizados pelo TS2 Pesquisas tem avaliações dos 100 primeiros dias de gestão dos prefeitos, mas, destaca intenções de voto para Governo e as duas vagas de senador. Allyson, até agora só perdeu para Styvenson Valentim e Álvaro Dias em Caicó. O restante venceu todos os cenários.

FORMALIZADO

A formalização da federação entre o PP e o União Brasil ocorrereu ontem. No Rio Grande do Norte, promete impactar diretamente o cenário político sobre a questão do Governo e do Senado. O União Brasil tem o nome de Allyson Bezerra para governador, mesmo sem o apoio explício hoje do prefeito de Natal, Paulinho Freire. Já o PP, João Maia simpatiza e torce por Allyson, mas lançou Shirley Targino como senadora.

NOMINATAS

Para a Câmara dos Deputados, segundo vazou em Brasília, a deputada Carla Dickson fez contas e não viu graça na aliança União Brasil e PP. É que chega os deputados João Maia e Robinson Faria, pelo PP. Mas, tem como concorrentes ainda nomes fortes como Benes Leocádio e Ériko Jácome, que terá o apoio de vereadores e do prefeito Paulinho Freire. Carla, nessa nominata não tem chances.

AMPLIANDO

De olho em sua reeleição em 2026, o deputado Robinson Faria, de saída do PL, conversa com vários prefeitos e tem garantido emendas parlamentares. Nas contas de observadores políticos, o ex-governador tem ampliado apoios. Ontem em Brasília, Robinson recebeu os prefeitos de Ceará-Mirim, São Miguel, Serra Caiada, Equador, Lagoa Salgada, São Bento do Trairi, e até os gesatores de Monte Alegre e Macaíba, hoje da base do deputado João Maia.

SENADO

Quem circulou ontem pela Assembleia Legislativa foi a ex-prefeita Shirley Targino, esposa do deputado João Maia. Shirley confirmou a quem perguntava que vai mesmo concorrer ao Senado. Ao lado do prefeito Arthur de Messias Targino, ela convidou deputados para a Cavalgada no próximo domingo, no Alto Oeste.

BARRA

Depois que perdeu o apoio da prefeita Nira em Barra de Maxaranguape, o deputado Luiz Eduardo (Solidariedade) tem levado problemas locais a tribuna da Assembleia Legislativa. “Não podemos aceitar palavras sendo distorcidas”, disse ele ontem, se referindo a conteúdos de vídeos postados pela prefeita, hoje sua adversária, sobre destinação de emendas federais assinadas por parlamentares de outros estados, sem o apadrinhamento de um legislador local. “Querem brincar com a inteligência das pessoas”, disse Luiz Eduardo.

ANISTIA

O Congresso em Foco destacou ontem que o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL), não aceita qualquer tipo de “meia anistia” aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. A declaração vem em resposta à informação de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), estaria preparando uma proposta alternativa de anistia em negociação que envolveria o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). “A democracia está doente. Se isso for verdade, o Supremo estaria extrapolando seu papel ao tentar tutelar o Legislativo. Isso compromete a credibilidade do Judiciário”.