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Coluna

Ezequiel Ferreira é eleito mais uma vez por unanimidade e mostra força política para 2026

Confira a coluna de Opinião desta quinta-feira 14
Opinião
14/11/2024 | 06:50

Presidente da Assembleia Legislativa eleito por mais dois anos por unanimidade, Ezequiel Ferreira (PSDB) entra mais uma vez para a história do Legislativo potiguar como consenso. A sessão preparatória para a escolha da Mesa Diretora, realizada ontem, contou com 20 deputados estaduais presentes e quatro ausências justificadas por viagem. “É um orgulho muito grande receber dos meus pares a missão de concluirmos o planejamento estratégico por mais dois anos e podermos passar para os novos comandantes que virão uma gestão dentro de uma nova perspectiva, mais sólida, consistente e cada vez mais próxima da população”, discursou Ezequiel, que mostrou força política.

O novo biênio começa em fevereiro de 2025 e vai até fevereiro de 2027. Antes, acontece a eleição de 2026, que vai escolher o novo governador e dois senadores. O nome de Ezequiel Ferreira vem sendo especulado para um cargo majoritário, no caso de senador. Quem tem acesso ao Palácio José Augusto sabe que o deputado não vai para aventuras ou projetos sem respaldo. Ezequiel é sábio e articula bem. Tem força e base política espalhada hoje em todas as regiões do Estado.

Deputado Ezequiel Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa do RN Foto: João Gilberto - ALRN
Deputado Ezequiel Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa do RN Foto: João Gilberto - ALRN

AUSENTES

Os quatro deputados faltosos ontem na sessão da Assembleia Legislativa já tinham justificado o motivo de não estarem presentes. Kleber Rodrigues (PSDB) foi passear com a família nos Estados Unidos, em viagem já programada. Já Galeno Torquato (PSDB), Coronel Azevedo (PL) e Neilton Diógenes (PP) estão em Brasília acompanhando prefeitos em contatos administrativos. Todos já tinham tirado passagens na semana passada, antes mesmo da votação.

MULHERES

Pela primeira vez na história da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, duas mulheres serão representadas: Eudiane Macedo, eleita nova 2ª vice-presidente, e Terezinha Maia (PL), 4ª secretária. Também nesta legislatura foram eleitas mais três deputadas: Isolda Dantas (PT), Cristiane Dantas (Solidariedade) e Divaneide Basílio (PT).

TROCA

Amigos do deputado Tomba Farias, que passará em breve a integrar o PL bolsonarista, vibraram ontem com a vitória para a primeira secretaria. É que, em fevereiro, Tomba ocupará uma sala concorrida na Presidência, que tem espaço grande e sempre foi disputada. A sala hoje é ocupada pelo deputado Kleber Rodrigues (PSDB), que ficou na primeira vice-presidência, hoje cargo de Tomba.

BRECHA

Na euforia da eleição do novo biênio, Tomba Farias, na presidência da sessão ordinária, aproveitou e decidiu colocar em pauta votação do projeto que trata da revisão salarial dos integrantes dos órgãos operacionais do Sistema Estadual de Segurança Pública. Como ontem havia vários deputados presentes, foi aprovado. Outros projetos de iniciativa parlamentar também foram apreciados.

EFEITOS

O novo projeto visa recompor perdas inflacionárias das carreiras. Em sua justificativa, o Governo Fátima Bezerra argumenta que o referido projeto resulta do diálogo mantido com as categorias representativas da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Policiais Penais e dos servidores do Itep, órgãos que integram o Sistema Estadual de Segurança.

OPOSIÇÃO

O deputado Gustavo Carvalho (PSDB) criticou ontem o projeto que retoma a alíquota de 20% para cobrança do ICMS, reduzida para 18% no final do ano passado. “O Governo não tomou nenhuma medida de equilíbrio fiscal desde que assumiu”, disse o parlamentar, rebatendo a decisão do Executivo de aumentar o imposto. Gustavo criticou o pacote de medidas que será votado na Casa, mas concordou com a taxação para carros elétricos, ressaltando que estes só são adquiridos por quem tem mais dinheiro.

PLANOS

Os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos) estão conversando com prefeitos em Brasília e amarrando votos para a eleição da Femurn, em janeiro. Rogério convenceu Styvenson a colocar lá um aliado político: Babá Pereira (PL), que deixará a prefeitura de São Tomé no próximo mês. Ou seja, eles querem um ex-prefeito para presidir a federação dos 167 prefeitos. Por qual motivo não colocar o prefeito Álvaro Dias, que deixará o comando da capital após dois mandatos?