Ao nos aproximarmos do desfecho de 2025, momento de tantas reflexões, devemos olhar para além dos números e indicadores econômicos. É tempo de buscar, na essência da nossa gente, a inspiração necessária para projetar o futuro. E nada mais oportuno que lembrar a trajetória de Orlando Gadelha Simas neste dezembro de 2025, vislumbrando o Rio Grande do Norte que desejamos em 2026. Sua trajetória não é apenas um registro de sucesso empresarial, mas um legado de conduta moral e humana.
Orlando começou muito jovem, ainda no comércio de Nova Cruz, e expandiu seus horizontes para Natal. Ao lado de seu irmão, em uma parceria que simboliza a força da união, ergueu seu primeiro negócio. Contudo, o que torna sua história uma bússola para o ano que se avizinha não é apenas a evolução econômica que conquistou, sempre com a família como base, mas os valores inegociáveis que cultivou. Ele se tornou uma referência de seriedade, de uma simplicidade nobre e, sobretudo, de fraternidade.

Ao lembrar Orlando Simas, presto também uma justa homenagem a tantos outros empreendedores potiguares — homens e mulheres, do litoral ao sertão — que dedicaram suas vidas à construção do nosso Estado. São histórias de superação, alicerçadas no trabalho árduo e na fé inabalável, que transformaram desafios em oportunidades nas mais diversas regiões e segmentos produtivos. São exemplos que nos inspiram para o futuro. Espero que a trajetória de Orlando Gadelha Simas e de tantos pioneiros potiguares não seja apenas uma memória a ser reverenciada, mas uma bússola a orientar nossos passos.
E sobre futuro? Que seja também de fortalecimento do associativismo como uma estratégia de sobrevivência e expansão das atividades do empreendedorismo potiguar. No contexto de nossa realidade, onde a grande maioria dos negócios são micro e pequenas empresas, o associativismo atua como um grande equalizador de oportunidades. A força associativa permite conquistas vitais; transforma demandas individuais em pautas coletivas; fomenta Arranjos Produtivos Locais (APLs); qualifica pessoas; moderniza parques fabris. O associativismo é porta de entrada para a pesquisa, inovação e tecnologia; é prática real da fraternidade no mundo dos negócios.
E o associativismo, como boa prática, tem tudo para auxiliar ainda mais ao Rio Grande do Norte. Associativismo é união, é pacto, é diálogo, pilares necessários para a prosperidade.
O Sistema FIERN, enfim, renova suas esperanças de que 2026 seja um ano melhor, não apenas em resultados, mas em convivência. Que a inspiração deixada por figuras como Orlando Gadelha Simas nos guie para um ambiente onde as pessoas estejam verdadeiramente disponíveis ao diálogo. A construção da paz e do desenvolvimento sustentável exige que a vida empresarial caminhe de mãos dadas com a fraternidade nas relações. Que o exemplo de quem construiu com ética o nosso passado seja a luz para edificarmos, juntos, um novo ano de prosperidade e harmonia.