Um Estado que se quer de segurança absoluto passa necessariamente pela construção de uma educação para a segurança, uma educação social e uma educação para a cidadania, com inserção nos currículos das escolas a partir dos primeiros anos da alfabetização, com prevenção na segurança infantil, no ambiente doméstico, com perigo real ou potencial de superfícies angulosas e rugosas, armários acessíveis ou de abertura fácil, objetos cortantes ou suscetíveis de causar ferimentos graves, estantes removíveis, além do uso de brinquedos inadequados à faixa etária, pirotécnicos, ou uso de medicamentos e ingestão de substâncias perigosas, além das áreas circunvizinhas das residências. Cuidado especial quanto a segurança alimentar, sobretudo na prevenção das infecções alimentares domésticas e/ou industriais, e na obtenção de matérias primas e condições de transporte, armazenamento, distribuição e consumo final dos produtos. Observando também o transporte em automóveis particulares e de uso coletivo, e os parques de recreação e lazer, tipo aquáticos, temáticos, montanhas russas, rodas gigantes, carrinhos de choque, carrossel. Nota importante também é o da segurança em ambiente escolar, com o cuidado das instalações em geral, laboratórios, recintos desportivos, pátios de recreação e demais equipamentos escolares, e sobretudo com a preservação da integridade tanto dos discentes (crianças e adolescentes) quanto dos docentes, auxiliares de educação e funcionários administrativos.
Assim, que se eduque para a segurança em geral, desde o risco das agressões a vida e a integridade física, sem descurar da segurança dos produtos em geral, no que respeita a cada um e a todos os produtos de consumo oferecidos pelo mercado. Impende ainda nesse quesito observar os produtos que causem prejuízos ao consumidor, os que atingem jovens nas comemorações, a segurança de produtos farmacêuticos, incluindo-se os cosméticos ou inadequadamente usados, causando riscos à epiderme. Há que se cuidar da segurança dos serviços em geral, desde a segurança em ambiente laboral, com íntima conexão com a saúde e higiene, aos serviços públicos essenciais e aos globalmente considerados, passando pela segurança dos serviços financeiros, muitas vezes com acesso célere ao crédito, pagamentos eletrônicos e fraudes aos interesses econômicos das empresas e do cidadão. Não se pode desprezar a segurança em estâncias turísticas, como exemplo, praias, termas, empreendimentos turísticos, tipo rural, ecoturismo, religiosos, parques etc. Além daqueles que promovem a diversão noturna, bares e similares. Ênfase deve ser dada na segurança dos serviços nos transportes públicos em especial, prevenindo a sua sinistralidade, nos rodoviários, ferroviários, fluviais e aéreos.