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Operação
“Vermelho” confessa que invadiu celulares de Sergio Moro e Dallagnol
Desde junho, Moro é alvo de divulgação de diálogos a ele atribuídos com o procurador Deltan Dallagnol, pelo site The Intercept Brasil
Redação
25/07/2019 | 07:53

A Polícia Federal começou a ouvir nesta quarta-feira, 24, os depoimentos de quatro suspeitos de acessar, sem autorização, o telefone celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Suspeitos de divulgar parte das comunicações do ministro com procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato, Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto foram detidos na véspera pela suposta prática de crimes cibernéticos no âmbito da Operação Spoofing.

Conhecido por “Vermelho”, Walter Neto confessou que hackeou o celular de Moro, do procurador Deltan Dallagnol e de centenas de procuradores, juízes e delegados federais, além de jornalistas. Ele acumula processos por estelionato, falsificação de documentos e furto.

Desde junho, Moro é alvo de divulgação de diálogos a ele atribuídos com o procurador Deltan Dallagnol, pelo site The Intercept Brasil. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material, mas não revelou a origem. Moro nega conluio. Ele e Dallagnol afirmam não reconhecer a autenticidade das conversas.

Os diretores do The Intercept, Leandro Demori e Glenn Greenwald, comentaram. “Está cada vez mais claro: Moro virou político em busca de um foro privilegiado pra poder falar impunemente em público as coisas que dizia antes em chats secretos”, disse Demori.

“Nunca falamos sobre a fonte. Essa acusação de que esses supostos criminosos presos agora são nossa fonte fica por sua conta. Não surpreende vindo de quem não respeita o sistema acusatório e se acha acima do bem e do mal. Em um país sério, o investigado seria você”, afirmou o jornalista, em resposta a uma declaração de Moro no microblog Twitter.

Ao decretar a prisão temporária de quatro investigados, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, apontou para a incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal do casal Gustavo Henrique e Suellen Priscila em dois períodos de dois meses – abril a junho de 2018 e março a maio de 2019. Eles movimentaram R$ 627 mil com renda de R$ 5.058 por mês.

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