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Crime

[VÍDEO] Acusado de estuprar e matar menino de 9 anos é assassinado logo após sair da cadeia

João Ferreira, condenado pelo estupro e assassinato de Bruno Aparecido, de 9 anos, em 2005, foi morto na manhã desta quarta-feira 10 em Sinop, horas após receber alvará de soltura
Redação
11/12/2025 | 11:49

João Ferreira da Silva, de 46 anos, foi morto a tiros na manhã desta quarta-feira 10 em Sinop, no norte de Mato Grosso, pouco depois de ter deixado a Penitenciária Osvaldo Ferreira Leite. Condenado pelo estupro e assassinato do menino Bruno Aparecido dos Santos, de 9 anos, em 2005, João foi liberado na terça-feira (9) após a Justiça expedir um alvará de soltura.

Câmeras de segurança registraram a ação. As imagens mostram dois homens se aproximando de João em frente a uma pousada. Um deles o empurra e dispara várias vezes, enquanto o comparsa acompanha e dá cobertura. A vítima cai na calçada e os suspeitos fogem logo em seguida.

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João Ferreira da Silva, 46 anos, foi morto em Sinop menos de 24 horas após deixar a penitenciária Foto: Reprodução

Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e da Politec estiveram no local e isolaram a área. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conduz as investigações para identificar os responsáveis e apurar se o ataque tem relação com a saída de João da prisão.

Relembre o caso Bruno

João Ferreira cumpria pena pelo crime cometido em 28 de outubro de 2005, quando atraiu o menino Bruno Aparecido para uma obra. De acordo com as investigações, ele agrediu, violentou e matou a criança, enterrando o corpo próximo ao local. O desaparecimento de Bruno mobilizou buscas por vários dias.

João foi preso dez dias depois, ao tentar atacar outra criança. Durante diligências na obra onde trabalhava, policiais encontraram objetos que pertenciam ao menino, como bolinhas de gude. Ele confessou o crime e indicou onde havia ocultado o corpo. A condenação foi sustentada por laudos periciais, análises da cena do crime e provas de ocultação de cadáver.

Apesar da confissão inicial, João posteriormente afirmou em juízo que “não se lembrava” se era o autor do crime.

*Com informações do G1