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Tecnologia

[VÍDEO] China realiza primeira entrega em massa de robôs humanoides para indústrias

Vídeo divulgado pela UBTECH mostra centenas de robôs marchando em sincronia em Shenzhen; máquinas atuarão 24 horas por dia em fábricas chinesas
Redação
16/11/2025 | 16:21

A fabricante chinesa UBTECH marcou um avanço significativo na automação industrial ao realizar a primeira entrega em larga escala de robôs humanoides destinados a trabalhar continuamente em fábricas. Estes robôs foram projetados para operar 24 horas por dia, desempenhando tarefas repetitivas e auxiliando na produção de forma eficiente.

O evento chamou atenção mundial graças a um vídeo divulgado pela empresa, que mostra centenas de robôs alinhados em um galpão na cidade de Shenzhen. Nas imagens, as unidades aparecem inicialmente paradas e, em seguida, começam a executar movimentos sincronizados, marchando e realizando gestos coordenados que evidenciam sua programação avançada. O vídeo reforça a ideia de um “exército” de robôs, capaz de operar de forma organizada e sem supervisão constante.

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Centenas de robôs humanoides da UBTECH marcham em sincronia em galpão em Shenzhen Foto: Reprodução

A entrega em massa representa um passo importante para a UBTECH, que tem investido em tecnologias de inteligência artificial e robótica para aplicações industriais. Com esses robôs, a empresa busca aumentar a produtividade das fábricas, reduzir erros humanos e diminuir os custos operacionais, principalmente em linhas de produção que exigem tarefas repetitivas ou de alta precisão.

Especialistas em tecnologia e automação veem essa iniciativa como um indicativo de que a China está avançando rapidamente no setor de robótica industrial. O uso de robôs humanoides permite que empresas mantenham operações contínuas, mesmo em turnos noturnos, sem a necessidade de pausas, o que representa uma mudança no modelo tradicional de trabalho em fábricas.

Além disso, a entrega também levanta questões sobre o futuro do emprego humano em setores que podem ser automatizados. Apesar disso, os fabricantes afirmam que a tecnologia é complementar, ajudando os trabalhadores a focar em tarefas mais complexas e estratégicas, enquanto os robôs cuidam da parte operacional.