08/04/2016 | 15:42
Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Câncer (8), a oncologista da Casa Durval Paiva e professora da UFRN, afirma que o diagnóstico precoce é a melhor forma de combater o câncer infanto-juvenil. Para a especialista, os primeiros sinais de sintomas merecem atenção redobrada pelas pessoas que estão ao redor das crianças e adolescentes.
“É preciso ficar atento aos primeiros sinais de alerta que geralmente pode ser uma febre prolongada, que passa dias, semanas ou meses. Algumas crianças podem ter manchas arroxeadas pelos corpo, ou ainda, um aumento no volume da barriga e o aparecimento de ínguas. Esses são sintomas de várias doenças, mas quando persiste por muito tempo é preciso se investigar, para se ter um diagnóstico,” disse.
Ainda de acordo com a médica, a principal diferença entre o câncer infanto-juvenil para o câncer adulto é que, neste caso, as crianças não passam por algum desgaste nas células do corpo e que a ciência ainda não sabe explicar o motivo da causa. “O câncer nas crianças não é trabalhado a partir de uma ideia de prevenção, mas sim, pelo diagnóstico precoce, já que as chances de cura são ainda maiores.”, frisou.
Os tipos mais comuns de câncer infanto-juvenil, tanto a nível nacional, como local, são principalmente a leucemia, que se for considerada de baixo risco, as chances de cura podem atingir até 90%, e aqueles que atingem o sistema nervoso central, que nesses caso, merece um cuidado dobrado, já que, dependo do caso, as chances de cura variam.