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Diagnóstico de daltonismo deve ser feito na infância
Especialista explica a importância do diagnóstico correto desde cedo e como lidar com o distúrbio que afeta 8% da população mundial
Redação
14/10/2015 | 18:00

Imagine um mundo sem cor: um céu ensolarado e cinza ao mesmo tempo, um jardim florido, mas monocromático, ou, no máximo, bicolor; um pôr do sol que não mescla, de forma extraordinária, o amarelo, o azul e o vermelho. Pode parecer um detalhe, mas você só achará isso se não fizer parte de parcela da população que vê tudo da forma como descrita acima: cores trocadas ou tudo cinza, branco e preto. O problema que afeta cerca de 8% da população mundial tem nome conhecido: daltonismo. No entanto, poucas pessoas param para pensar sobre a importância das cores na qualidade de vida. O oftalmologista do Hospital CEMA, Omar Assae, chama a atenção, por exemplo, para a importância de identificar o distúrbio cedo, ainda na primeira infância.

“Como na idade escolar surgem as primeiras dificuldades com cores, sobretudo em desenhos e mapas, os pais e professores devem estar atentos ao problema, evitando constranger e traumatizar a criança”, avalia. O médico explica ainda que o problema pode passar despercebido pelos pais. Segundo ele, o daltonismo não deve servir como fator limitante e o portador do distúrbio pode e deve levar uma vida normal, mas é importante que tenha conhecimento das suas restrições. “Existem algumas limitações quanto à profissões específicas, mas não há limitação para o que o daltônico possa ou não fazer”, detalha.

O daltonismo ocorre por causa de uma mutação genética, ligada ao cromossomo X. Nela, o portador não consegue reconhecer e diferenciar algumas cores específicas. Por tratar-se de uma doença recessiva, é necessário “herdar” o cromossomo defeituoso de ambos os pais. Os homens são mais atingidos: dos 8% afetados, apenas 1% inclui as mulheres. “Nesse distúrbio, ocorre um problema com os pigmentos de determinadas cores em células nervosas dos olhos, mais precisamente na região da retina, chamadas de cones”, esclarece o especialista. Os cones são células fotossensoras responsáveis pela visão diurna e percepção de cores. Por isso que uma falha neles gera essa distorção.

Há três tipos de daltonismo: o mais comum de todos é a Protanopia, responsável pela diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o portador pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza. O outro tipo faz a pessoa incapaz de distinguir a cor verde (Deuteranopia). Nesse caso, o indivíduo também vê tons de marrom. Já na Tritanopia – o mais raro de todos – a pessoa não consegue distinguir bem cores na faixa azul/amarelo e não enxerga o laranja.

Não há tratamento para o daltonismo, mas novos pesquisadores têm desenvolvido produtos visando a possibilitar para os daltônicos a percepção das cores, da forma como a maioria das pessoas vê. Uma fabricante de tintas americana, em parceria com uma empresa que estuda a percepção de cores, desenvolveu unsóculos que corrigem o daltonismo. É possível comprar o acessório via site, inclusive no Brasil. Há também um aplicativo, disponível para IOS, chamado Collor BlindPal, que permite essa correção de cores também.

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