03/11/2015 | 08:36
O julgamento de Kleisson de Souza Freitas da Silva, dos acusados de estuprar a matar a jovem Maria Luíza Fernandes Bezerra, de 15 anos, em 2009, que iria acontecer nesta terça-feira (3), foi adiado mais uma vez.
Segundo informações, o advogado de defesa renunciou ao caso, o que não permitiu o prosseguimento do julgamento. Agora, o réu deve ser intimado. A partir daí ele terá um prazo de 10 dias para indicar um novo advogado, caso contrário a Justiça nomeará um defensor público, para só então uma nova data ser marcada.
Kleisson de Souza Freitas da Silva foi denunciado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, roubo qualificado, estupro, vilipêndio (maltrato de cadáver) e ocultação do corpo. O primeiro julgamento dele era para ter acontecido em 2014, mas na época o advogado que defendia Kleisson alegou que estava viajando.
Na oportunidade, o outro acusado pelos mesmos crimes, Thiago Felipe Rodrigues Pereira, o ‘Thiago Cabeção’, de 28 anos, foi condenado a 26 anos e três meses de prisão em regime fechado.
O crime
De acordo com as investigações feitas pela Polícia Civil, na noite de 21 de abril de 2009, por volta das 19h30, a estudante foi raptada pelos acusados quando trafegava na Av. Capitão Mor Gouveia, bairro Bom Pastor, e depois levada, num veículo GOL, cor branca, para a casa de Kleisson Silva, no conjunto Jardim América, local onde foram praticados os abusos sexuais, agressões e o homicídio.
Insatisfeitos com a reação da vítima, que também estava menstruada naquele momento, os denunciados a mataram por esganadura com uso das mãos e vestes que retiraram da adolescente. Na mesma noite, os denunciados transportaram o cadáver de Maria Luiza até um lixão num morro situado na rua da Fé, conjunto Jardim América, onde o vilipendiaram e ocultaram.