A primeira edição do Agora Jornal, publicada nesta segunda-feira (23) e disponível nas principais bancas de Natal e região metropolitana, trouxe uma entrevista exclusiva com um dos membros do Sindicato do Crime que está preso na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
Ao longo da sabatina, o detento acusa agentes governamentais e penitenciários de terem facilitado a saída de presos do Primeiro Comando da Capital (PCC) do pavilhão 5 do presídio, o que findou resultando na morte de 26 membros do Sindicato do Crime no último sábado (14).
Após a matéria ser veiculada, o Portal Agora RN entrou em contato com Zemilton Pinheiro, coordenador de administração penitenciária no RN, para comentar a acusação. “Após a retomada da normalização no presídio, vamos iniciar uma investigação. A princípio não temos essa linha e nem pensamos”, disse o titular da Coape.
A crise penitenciária do Rio Grande do Norte ficou escancarada depois da rebelião em Alcaçuz. Além do confronto que resultou, inicialmente, em 26 mortes, outros detentos foram assassinados durante um novo embate entre as facções ocorrido na quinta-feira (19), segundo informou uma fonte ligada ao Agora Jornal.
O Governo do Estado ainda não confirmou se, de fato, houve novas mortes, mas não descartou a possibilidade.
