Muitos cães, na fase de desenvolvimento, sofrem com determinadas doenças. A estrutura física ainda não está totalmente formada e algumas complicações no crescimento podem render problemas futuros. Para evitar que certas questões atrapalhem a qualidade de vida do cão, medidas preventivas podem ajudar a retardar esse processo. Inclusive no que diz respeito à displasia coxofemoral, uma doença que afeta as articulações do cachorro e é bem dolorosa.
A displasia coxofemural é caracterizada pela disparidade entre a massa muscular e o rápido crescimento ósseo. A instabilidade no quadril do animal existe porque o desenvolvimento dos ossos não segue o dos músculos. Alterações no acetábulo, colo e cabeça do fêmur representam esse problema de saúde.
O animal pode começar a desenvolver essa complicação ainda quando jovem. Normalmente surge entre quatro meses e um ano de idade.
O que provoca a displasia coxofemoral?
Hereditariedade e o ambiente em que o pet vive influenciam de fato no surgimento da enfermidade. Por ser transmitir de pai patra filho, machos e fêmeas que tenham tido esse problema de saúde não são recomendados para reprodução.
Além disso, a velocidade de crescimento é outro fator bastante relevante quando o assunto é a displasia. Dependendo das posições adotadas pelos pets na hora de sentar, o quadril pode ser forçado da mesma forma e a longo prazo o animal pode desenvolver a displasia.
A maneira como o cão é alimentado ao longo da vida, além da frequência que pratica exercícios também podem interferir totalmente nesse quadro.
As raças mais afetadas geralmente são as de grande porte, como Pastores, Buldogues ou Rottweillers, apesar de qualquer cachorro poder sofrer com isso. Cães que eventualmente tenham sobrepeso também podem ter sua saúde prejudicada, já que forçam a estrutura física.
Fonte: iG