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Jovens estão consumindo notícias no WhatsApp em vez de no Facebook
Estudo, realizado pelo Instituto Reuters e divulgado nesta semana, mostra migração de usuários para outras plataformas privadas nos Estados Unidos
Estadão
15/06/2018 | 13:29

O uso de redes sociais como o Facebook para consumir notícias começou a cair nos Estados Unidos, conforme muito jovens migram para aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, para discutir fatos. O uso do Facebook para notícias caiu 9 pontos porcentuais em relação a 2017, e 20 pontos porcentuais considerando os jovens. As informações estão num estudo publicado nesta semana pelo Instituto Reuters, centro de pesquisas sobre jornalismo dentro da Universidade de Oxford, e financiado pela Fundação Thomson Reuters — braço filantrópico por trás do grupo que mantém a agência de notícias de mesmo nome.

“O uso de redes sociais para consumir notícias começou a cair em vários países-chave depois de anos de crescimento contínuo”, afirmou o pesquisador do Instituto Reuters, Nic Newman, no relatório. A pesquisa considerou 74 mil pessoas em 37 diferentes mercados pelo mundo. “Nós continuamos a ver um crescimento do uso de aplicativos de mensagens para notícias, conforme os consumidores procuram por espaços mais privados (e com menos confronto) para se comunicar”, completa o pesquisador.

Apesar disso, o Facebook e o Twitter ainda são muito usados para descobrir notícias, mas a discussão sobre elas tem migrado para aplicativos como o WhatsApp, pois são ambientes em que as pessoas se sentem menos vulneráveis.

“Usar redes sociais é como usar uma máscara”, afirmou uma das entrevistadas pelo Instituto Reuters no Reino Unido. “Quando eu estou nos grupos de mensagens com meus amigos, a máscara é retirada e sinto que posso ser eu mesma.”

O WhatsApp, fundado em 2009 e adquirido pelo Facebook em 2014 por US$ 19 bilhões, é mais popular que o Twitter para notícias em vários países, segundo o relatório. Alguns entrevistados postam as notícias em grupos no WhatsApp para iniciar uma discussão com grupos de amigos.

Notícias falsas. Menos da metade dos entrevistados em todo o mundo disseram que eles acreditam na imprensa a maior parte do tempo, embora nos Estados Unidos somente 34% das pessoas disseram que confiam nas principais notícias, 4 pontos porcentuais abaixo da pesquisa divulgada no ano passado.

Nos Estados Unidos, as emissoras de TV locais e o jornal The Wall Street Journal foram apontados como as marcas de mídia mais confiáveis, enquanto a BBC foi apontada como a mais confiável no Reino Unido.

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