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Acusado
Ação acusa Zuckerberg de chefiar ‘esquema fraudulento’ de exploração de dados
Fundador e presidente executivo do Facebook é alvo de ação que o acusa pessoalmente de liderar esquema “malicioso” de exploração de dados pessoais de usuários
Estadão
24/05/2018 | 15:44

O fundador e presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, é alvo de uma ação que o acusa pessoalmente de liderar um esquema “malicioso” de exploração de dados pessoais de usuários para aumentar os lucros da empresa e criar um monopólio. A ação, iniciada pela startup Six4Three em um tribunal da Califórnia, foi revelada por reportagem do jornal britânico The Guardian. Em nota enviada à imprensa, o Facebook nega todas as acusações e diz que vai “continuar a se defender fortemente na Justiça”.

Segundo o jornal, a startup que processa o executivo por trás da rede social mais popular do mundo, com mais de 2,2 bilhões de usuários, apresentou uma série de e-mails que teriam provas sobre a formação do esquema fraudulento de exploração de dados. O Facebook entrou com um recurso no processo. A empresa tem até a próxima terça-feira, 29,  para solicitar que as provas permaneçam em sigilo, caso contrário os documentos serão divulgados publicamente.

A ação alega que o Facebook não foi uma vítima no escândalo da Cambridge Analytica, que revelou que a empresa usou de forma ilícita informações de 87 milhões de usuários do Facebook. A rede social foi acusada de agir ativamente para que tal fato acontecesse a partir do momento que abriu espaço para a exploração dos dados de seus usuários por terceiros.

A startup Six4Three, que entrou com o processo, já havia iniciado um processo contra o Facebook em 2015, logo depois que a rede social bloqueou o acesso de desenvolvedores a dados de amigos dos usuários — a medida passou a impedir que uma empresa, por exemplo, pudesse solicitar o acesso a uma conta da rede social e, com isso, ganhar acesso aos dados pessoais de toda a lista de amigos. Na época, a empresa alegou que investiu US$ 250 mil em um aplicativo chamado Pikinis, que filtrava fotos de usuários da rede social de acordo com aquelas em que as pessoas apareciam de rouba de banho.

A ação também alega que Zuckerberg enganou o Congresso americano ao se colocar como vítima no escândalo da Cambridge Analytica. Segundo a empresa, a rede social afirmou que foi vítima do uso indevido por desenvolvedores que abusaram das interfaces de programação de aplicativos (APIs) que permitem o acesso aos dados dos usuários. “As evidência demonstram que o escândalo da Cambridge Analytica não foi resultado de mera negligência do Facebook, mas uma direta consequência de um esquema malicioso e fraudulento que Zuckerberg desenvolveu em 2012 para acobertar sua falha em antecipar a transição do mundo para os smartphones”, afirma o documento.

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