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Aumenta número de idosos no ensino superior, aponta levantamento
Das mais de 8 milhões de pessoas matriculadas em cursos de graduação, presenciais e a distância, cerca de 24 mil têm idade superior ou igual a 60 anos
Redação
18/07/2018 | 16:51

A população idosa do Brasil já era a quinta maior do mundo em 2016, segundo o Ministério da Saúde. A previsão para 2030 é de que o número de idosos no país ultrapasse o total de crianças entre zero e 14 anos. “Uma das consequências dessa inversão na pirâmide social é a presença cada vez maior de pessoas com mais idade no mercado de trabalho e nas instituições de ensino”, explica Benhur Gaio, reitor do Centro Universitário Internacional Uninter.

De acordo com o Censo-2016 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), das mais de 8 milhões de pessoas matriculadas em cursos de graduação, presenciais e a distância, cerca de 24 mil têm idade superior ou igual a 60 anos.

“Essa fatia da população será convocada para o mercado de trabalho, já que não haverá reposição suficiente de mão de obra mais jovem. Ou seja, as instituições de ensino verão a presença cada vez maior de pessoas com mais idade procurando qualificação para corresponder às demandas do mercado”, comenta Gaio. Atualmente, a Uninter contabiliza mais de 450 alunos acima de 70 anos, inclusive cursando MBA’s.

Layla Salmen Vale, de 86 anos é uma delas. Ela cursa Letras (Licenciatura) na modalidade a distância (EAD) da Uninter de Governador Valadares (MG). A história de Layla é como a de muitos idosos brasileiros. Casou-se aos 22 anos, teve 10 filhos e não conseguiu terminar os estudos quando era jovem. Com 34 anos, iniciou o ginásio, e, aos 38 anos, começou a trabalhar com Magistério. Mas sempre teve o sonho de fazer um curso de ensino superior. “Fiquei muito feliz com a possibilidade de voltar a estudar. Agora, com tecnologia da internet, poderei aprimorar os meus conhecimentos em casa, com a ajuda da minha nora”, conta Layla.

A estudante se matriculou no centro universitário por indicação do filho, Emílio do Vale, que está cursando Geografia na mesma instituição. Pouco deslocamento, flexibilidade de horário e ritmo de estudo definido pelo aluno são alguns dos diferenciais do EAD. “Há mais de dez anos ele ouvia a mãe dizer que queria fazer um curso superior, mas não havia nenhum próximo da sua região”, conta Daniel Magalhães, gestor do polo Uninter em Governador Valadares.

Para facilitar o acesso desse público às ferramentas disponibilizadas pela Uninter, os alunos contam com o suporte de uma professora de informática para apresentar individualmente todos os processos para a realização dos cursos. Para as provas presenciais, por exemplo, um instrutor fica à disposição caso ele tenha dificuldade para digitar. “Como sabemos que a tecnologia é um entrave para esse perfil de estudante, buscamos acompanhar de perto para garantir o melhor aproveitamento”, conclui Magalhães.

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