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Rock
Completando 30 anos, a Banda Alfândega volta aos palcos nesta sexta na Cientec
Banda foi presença marcante na cena pop rock e conquistou um público fiel na cena musical natalense, influenciando e abrindo caminho para toda uma geração de grupos
Redação
28/06/2018 | 11:30

O Alfândega, um dos principais nomes do rock potiguar da década de 90, está de volta. Completando 30 anos de existência em 2018, a banda volta aos palcos com o novo show Todo Amor, que será apresentado nesta sexta-feira, 29, às 19h45, na Cientec, Praça Cívica do Campus da UFRN.

A banda foi presença marcante na cena pop rock e conquistou um público fiel na cena musical natalense, influenciando e abrindo caminho para toda uma geração de grupos e artistas locais. A formação ainda conta com todos os integrantes originais: Carlos Lucena (voz), Pedro Queiroga (bateria e vocais), Arthur Winston Jr. (guitarra) e Rômulo Tavares (baixo e vocais) que estão juntos mais uma vez, ensaiando, compondo e gravando novas músicas. “

O retorno do Alfândega já era aguardado há um tempo por vários amigos e fãs que vivenciaram a história da banda. Além de ser uma oportunidade para que as novas gerações conheçam o trabalho do grupo e possam presenciar nosso show ao vivo. A apresentação terá um novíssimo repertório, lançando músicas como Todo Amor, As Chaves e os Anéis, Errante e Flores, mas também contará com os hits do primeiro álbum como Florbela, Homens Maus, Babel e Luz dos Corações”, explica Rômulo Tavares, baixista da banda.

30 anos de rock

O Alfândega surgiu em 1988, em Natal/RN, estimulada pela popularidade e ascensão do rock no Brasil e no mundo e fruto da inquietude e criatividade artística de jovens amigos. Com um trabalho autoral, a banda conquistou um público fiel e considerável em Natal, influenciou toda uma geração de grupos e artistas locais e tem a importância do seu trabalho reconhecida por diversas personalidades do meio artístico e cultural, sendo difícil abranger a história da música jovem potiguar sem fazer menção ao grupo.

No decorrer dessas três décadas, a banda contou com a participação de vários músicos, mas o núcleo principal, duradouro e responsável por sua fundação, composições, shows e gravações, permaneceu e pode ser definido assim: Carlos Henrique Lucena (voz), Rômulo Tavares​ (baixo e vocais), ​Arthur Winston​ Jr. (guitarras)​ e Pedro Queiroga (bateria e vocais). Entre as principais influências dos integrantes da banda destacam-se bandas, que despontaram na rica safra dos anos 80, como: U2, Police, Midnight Oil, Legião Urbana, Paralamas, mas suas referências também abrangem a MPB e grupos mais recuados no tempo como Beatles e Mutantes.

Durante a década de 90, o Alfândega ocupou um lugar de destaque no cenário do rock potiguar e ajudou a produzir um dos períodos musicais mais férteis da cena musical natalense junto com bandas como: General Lee, Movement, Florbela Espanca, Núcleo Base, Carbono 14, Conflito Ideológico, Modus Vivendi, entre outras. No período de 1988 a 1992, realizou shows memoráveis no Projeto Seis e Meia, no Teatro Alberto Maranhão, e no Palácio dos Esportes, com direção musical do saudoso Chico Villa.

O Alfândega participou da primeira e histórica edição do Abril Pro-Rock (1993), em Recife/PE, onde foi ovacionada pelo público e artistas (entre eles Chico Science); abriu shows de bandas como Engenheiros do Hawai e Biquíni Cavadão; e foi uma das bandas a gravar a coletânea Identidade, disco hoje raríssimo, que capturou (em vinil) o que se fazia de melhor no rock potiguar dos anos 90. Nesta época, músicas como Homens Maus, Homens do Cais, Florbela e Babel eram destaques na programação de algumas rádios de Natal.

O registro principal da banda está no CD “Alfândega 1988-2004” que traz quatorze músicas autorais e é uma espécie de edição antológica, pois sintetiza dezesseis anos de existência do grupo. A obra foi gravada em 2004 por meio da Lei Municipal de Cultura Djalma Maranhão e enriquecida pelas seguintes participações especiais: Madrigal da EMUFRN (regido por André Oliveira), a cantora israelense Meira Asher, o grupo Tuna Portuguesa (Universidade do Porto); além de experientes músicos como Marco França e Franklin Novaes (teclados), Erinaldo Araújo (trompete) e Jorge Lima (bateria e percussão). Este último também responsável pela direção e produção musical do CD.

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