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Otimismo
“Aumento das vendas é alento para economia”, avalia Afrânio Miranda
Presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do RN (FCDL) espera que previsões das lideranças empresariais e econômicas do Estado se confirmem no 2º semestre
Rodrigo Ferreira
19/05/2017 | 06:54

Depois do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN), Marcelo Queiroz, do vice-presidente da entidade, Luiz Antônio Lacerda, e do presidente da Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Norte (Facern), Itamar Manso Maciel Júnior, terem previsto a retomada da economia potiguar no 2º semestre, foi a vez do presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL), Afrânio Miranda, falar sobre o caso.

Embasado pelos números apresentados após levantamento da Serasa Experian entre os dias 8 e 15 de maio em todo país, que apontou crescimento de 2% nas vendas durante a semana que antecedeu o Dia das Mães, o empresário potiguar disse que os dados apenas comprovam o que vem sendo ‘previsto’ pela comunidade econômica do Estado, de que o setor, enfim, deverá registrar crescimento contínuo a partir dos próximos seis meses. Muito feliz, Miranda celebrou o registro positivo e disse esperar por meses melhores em 2017.

“Recebemos uma notícia muito boa nos últimos dias que foi o aumento nas vendas na semana que antecedeu o Dia das Mães. Fazia muito tempo que não registrávamos aumento algum no setor econômico brasileiro e essa informação nos deu um certo ânimo. Dá a entender que a economia de fato deve crescer a partir do mês que vem, conforme vêm prevendo as lideranças do setor aqui do Estado”, contou o empresário.
Segundo o levantamento da Serasa Experian, as vendas cresceram 2% na semana entre os dias 8 e 15 de maio, em relação ao período equivalente de 2016 (2 a 8 de maio). Tratou-se, portanto, da primeira alta na atividade do comércio nesta data desde 2014. Em 2016, o indicador registrou queda de 8,4%, a maior desde 2003. Em 2015, o recuo havia sido de 2,6%.

Ainda de acordo com a empresa fornecedora de dados, a redução consistente da inflação, a queda dos juros e o ingresso dos recursos do FGTS na economia foram os principais fatores que conseguiram gerar um resultado positivo para a venda do Dia das Mães. Diante disso, Afrânio Miranda crê que este foi um sinal positivo que deverá evoluir para algo maior na sequência do ano.

“Devemos avaliar de maneira sensata: as vendas, primeiramente, pararam de cair; agora estão num processo estático, estacionando para que possam ganhar fôlego; depois disso, a próxima etapa será o crescimento. Com toda certeza a tendência é que nós registremos aumento nos próximos meses. Esperamos, porém, que a tendência venha de fato a se confirmar, trazendo um ar de felicidade para todo o setor econômico do país e, sobretudo, do Rio Grande do Norte”, concluiu.

EXPECTATIVA
Na edição da última quarta-feira 16, o Agora Jornal trouxe o posicionamento do vice-presidente da Fecomércio-RN, Luiz Antônio Lacerda, sobre o momento econômico brasileiro. Para o empresário, que também é presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Macaíba, o andamento das reformas trabalhista e previdenciária em Brasília deverão contribuir para a retomada do setor.

“Estamos esperando que terminem essas discussões das reformas para ver se a economia começa a voltar a crescer no país. Nós já estamos identificando um tímido sinal de crescimento nas últimas semanas, mas nada alarmante. Hoje eu noto que tem muitos investimentos que o empreendedor acaba deixando para depois devido ao momento geral da nação”, disse.

“A nossa expectativa é de que no segundo semestre, já a partir do mês que vem, sejamos apresentados a números melhores, com as pessoas estando mais dispostas a realizarem investimentos no mercado. O brasileiro atualmente tem olhado muito para o cenário político federal, que é de indefinição, então isso acaba prejudicando bastante o avanço da economia”, completou o membro do setor produtivo.

Quem também se dispôs a conversar com a reportagem foi o presidente da Facern, Itamar Manso Maciel Júnior. Ele, por sua vez, preferiu não dar um prazo exato para que os resultados no Estado sejam perceptíveis, mas assim como Lacerda, admitiu que já é possível identificar um tímido sinal de crescimento devido aos últimos acontecimentos.

“É um momento de dificuldade. Nós encontramos uma luz no fim do túnel mas ela ainda está lutando para ficar acesa. O comércio é a referência do RN. Comércio, serviço e turismo, para se ter uma ideia, representam, juntos, 60% do PIB. Com esses números negativos do nosso setor, dá para imaginar como é que está a situação do Rio Grande do Norte atualmente”, declarou o empresário.

Itamar lembrou, ainda, que um dos impactos da queda no comércio vem sendo identificado especialmente no desemprego acentuado que é registrado em todo país, sobretudo em solo potiguar. “A consequência da queda comercial é também o desemprego, onde hoje nós estamos batendo todos os recordes nacionais deste quesito. É uma situação muito difícil, delicadíssima, que estamos lutando para que melhore. É necessário haver uma retomada urgente”, concluiu.

Apesar de tudo, a Fecomércio-RN, quando da divulgação dos dados do varejo do mês de março, destacou que alguns pontos começaram a sinalizar positivamente para a sequência do ano, como por exemplo o fato de quatro segmentos do Varejo Ampliado terem registrado aumento de vendas na comparação com março de 2016, sendo eles: Materiais de Construção (+9,4%); Vestuário e Calçados (+11,7%); Móveis e Eletrodomésticos (+10,5%) e Livrarias e Papelarias (+5,7%).

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