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Estopim
Caos da greve dos caminhoneiros já ameaça abastecimento em Natal
Presidente da Associação dos Permissionários da Ceasa diz que, mesmo se terminasse hoje, alimentos só voltariam às prateleiras na metade da semana que vem
Marcelo Hollanda
25/05/2018 | 10:16

Começou timidamente com uma dezena de motoboys interrompendo uma das vias da Avenida Salgado Filho bem defronte ao Midway Mall às cinco da tarde.

Com apenas uma pequena nesga para trafegar, alguns motoristas ainda procuravam entender o que viria a se instalar nos dias seguintes com a interrupção da BR 101 por caminhoneiros.

Tradicional ponto de manifestações da cidade, as motocicletas do Midway foram apenas o começo do movimento que já engrossou com a solidariedade de taxistas e motoristas de aplicativos, tradicionais rivais de mercado quase nunca cordiais.

Num primeiro momento, quem usa carro para trabalhar – e isso é quase todo mundo – é a favor do movimento iniciado pelos caminhoneiros, inclusive com a mais recente adesão das vans escolares.

“Num segundo momento, com o desabastecimento generalizado que isso causará, com a falta de gasolina nos postos até de comida nos supermercados, o ânimo da população ficará mais dividida”, prevê Igor Medeiros, advogado da Associação dos Usuários da Ceasa de Natal.

O próprio presidente da associação que reúne os permissionários da Central de Abastecimento do RN, Samuel Epitácio, com estabelecimento no local, diz que tem caminhões retidos com mercadoria sua em Caicó, Assu e Currais Novos. Ele pensa em negociar os produtos nessas cidades para não perder o investimento.

“Mesmo que a situação se restabeleça nesta sexta-feira com o fim da greve dos caminhoneiros – diz Samuel – as coisas só se acertarão lá por quarta ou quinta-feira da semana que vem. Agora, se a paralisação se estender até a próxima segunda ou terça, o sujeito pode nadar em ouro que não vai comprar nem a tapioca do café da manhã”, arrisca.

Na Ceasa, um grupo de pequenos atacadistas de produtos regionais fecharam apoio ao movimento nacional dos caminhoneiros, inclusive fornecendo alimento para os manifestantes acampados ao longo das estradas.

“Há que se ter um tratamento diferenciado desse combustível em relação à gasolina, uma vez que esse preço impacta uma fatia enorme da atividade econômica nacional, seja no aumento do custo das empresas, seja no bolso do consumidor”, analisa em nota o presidente de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, Emerson Luiz Destro.

Enquanto isso, na Ceasa de Natal, cálculo inicial de prejuízos levantado junto alguns atacadistas dão conta que os quatro primeiros dias de paralisação dos caminhoneiros  já custaram aos comerciantes de lá mais de R$ 1 milhão.

 

 

 

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