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Yamaha MT-07 tem baixo custo e muito benefício; Veja análise

Fácil de pilotar e dona de uma ótima posição de pilotagem, a MT-07 tem tudo para ser líder da sua categoria
Redação
29/08/2016 | 20:45

Divertida, rápida, amigável e atraente. Assim podemos resumir a MT-07, naked bicilíndrica da Yamaha. No Brasil desde 2015, foi apresentada ao mundo no final de 2013, durante o Salão de Milão (Eicma), na Itália, trazendo consigo um novo conceito para a marca nipônica. Em tempos de recessão econômica mundial, a Yamaha – assim como outras grandes fabricantes – está apostando cada vez mais em motos capazes de agradar a um maior número de consumidores, inclusive novos motociclistas, jovens e mulheres. E pelas características citadas acima a MT-07 se encaixa perfeitamente nesse perfil.

Ao chegar ao Brasil, a MT-07 foi posicionada no mercado de forma bem estratégica pela Yamaha, com seu preço sugerido ficando entre as máquinas de quatro e três cilindros até 800 cm³, e as bicilíndricas médias, de 500 a 650 cm³. O valor de R$ 30.990 pela versão com ABS (16/16), avaliada por nós, a torna uma boa opção no segmento e coloca definitivamente a Yamaha na briga pela liderança da categoria. Além do preço atraente, a MT-07 agrada ao olhar. Um design arrojado, moderno e agressivo – marca registrada da família Masters of Torque da Yamaha – que segue a mesma linha de sua irmã mais velha, a MT-09.

Yamaha mt-07 tem baixo custo e muito benefício; veja análise

De cara, nota-se que é uma naked pura. Nada de carenagem e tudo à mostra. Motor, quadro e todo o resto aparente. O tanque de combustível, com 14 litros, tem desenho poligonal e conta com painéis laterais de plástico, nos quais se encontram também entradas de ar e os emblemas com os três diapasões. O farol único em forma de diamante sem nenhuma carenagem, a rabeta alta e o assento bipartido finalizam o conjunto dando uma pitada a mais de esportividade ao modelo.

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Nem mesmo o gigantesco suporte de placa traseiro consegue estragar a harmonia do conjunto. O acabamento é outro ponto alto, embora os comandos de punho sejam exageradamente espartanos. O painel de instrumentos é bem parecido com o de sua irmã “09”, mas foi instalado bem no centro do guidão. Totalmente digital, contempla todas as informações necessárias, além de computador de bordo com média de consumo, hodômetros totais e parciais e um bem-vindo indicador de marcha engatada. Enfim, o conjunto da MT-07 traduz com fidelidade o slogan “The Dark Side of Japan”, ou “o lado obscuro do Japão”, utilizado pela marca nipônica para as integrantes da família MT. Seu desenho instiga e aguça os sentidos do piloto.

Devo assumir que ao olhar a ficha técnica da MT-07 não esperava nada fenomenal. Confesso, também, que posso ter subestimado essa pequena grande moto. Dotada de um motor de dois cilindros paralelos de 689 cm³, duplo comando de válvula e arrefecimento líquido, a Yamaha entrega 74,8 cv a 9 000 giros. Mas o mais importante é sua ampla faixa de torque, que aparece já nas 2 500 rpm e atinge seu pico de 6,9 kgf.m logo na marca dos 6 500.

A primeira prova que tive do que isso representava fora do papel foi ao acelerar forte de segunda marcha e liberar a embreagem. O pneu dianteiro perdeu o contato com o asfalto, e a frente da moto subiu subitamente em direção a meu peito. Ciente de meu primeiro julgamento equivocado, parti para os sempre deliciosos 1 000 km de nossa avaliação.

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A saída de São Paulo aconteceu antes de o sol nascer, e mesmo numa quinta-feira de manhã as ruas ainda estavam transitáveis. Por isso, em alguns minutos já iniciava minha descida rumo ao litoral. Esse trecho apresenta o cenário ideal para testar as retomadas da MT-07. Numa rodovia onde na maior parte do tempo a velocidade máxima permitida é de 80 km/h, as ultrapassagens são constantes. E é aí que o amplo torque aparece de maneira fenomenal. Em qualquer marcha a mais de 60 km/h, mesmo com a sexta engatada, basta girar o cabo do acelerador, esperar alguns segundos e, pronto.

O que estava à sua frente virou passado, e você já pode se preocupar com o que ainda está por vir. Até os 9 000 giros, ponto no qual atinge o ápice de sua potência, o motor não apresenta quase nenhuma vibração. A partir daí, o piloto começará a sentir certo incômodo. Mas vale lembrar que acima dessa marca, o velocímetro já estará marcando além do permitido. Dentro da velocidade máxima permitida, até os 120 km/h, a MT-07 é muito confortável. O piloto não faz quase nenhum esforço e precisa se concentrar para escutar o ronco do motor – expelido pela curta ponteira de escape, localizada na parte de baixo do lado direito da moto.

Linear, só no torque. Eu quero é curva – Como toda naked de média/alta cilindrada, a MT-07 consegue atingir velocidades acima da marca dos 200 km/h. Na verdade, essa Yamaha faz isso com certa facilidade e muita desenvoltura. No entanto, manter uma velocidade de cruzeiro acima dos 140 km/h por mais de algumas horas é bem cansativo devido à falta de proteção aerodinâmica. O vento encontra resistência no corpo e o empurra para trás. Isso leva o piloto a fazer mais força e às vezes até a abaixar o tronco para manter-se sobre a moto. Característica normal de qualquer naked e um dos pontos que mais atraem seus entusiastas: o piloto tem que se esforçar e ser bom de braço para levar a máquina ao limite.

Foi nos trechos sinuosos, com curvas atrás de curvas, que a MT-07 se mostrou extremamente divertida e bem à vontade. A subida da serra de Taubaté é sempre uma diversão à parte. Principalmente quando não se encontra tráfego ou neblina à sua frente e se está ao comando de uma máquina tão boa de curvas quanto a MT-07. Seu chassi de arquitetura diamond com o motor fazendo parte da estrutura não é dos mais tecnológicos. Porém, foi construído com diversos tipos de aço de alta resistência, ajudando a MT-07 a chegar aos 182 kg em ordem de marcha na versão com ABS. Sua ótima geometria e distribuição de peso ajudam a explicar o impecável desempenho nas curvas.

A MT-07 não conta com nenhum auxílio eletrônico de pilotagem (a não ser o ABS opcional) e nem precisa. A resposta perfeita do acelerador torna as saídas de curvas totalmente controláveis. Cabe ao piloto dosar da maneira como lhe convém. Os mais experientes e abusados conseguem sair das curvas acelerando forte, e aos mais contidos basta dosar a mão, que não precisam se preocupar em entregar mais força que o necessário.

 

 

Fonte: Motorpress

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